Grupo Alibaba utilizará Blockchain na luta contra a fraude alimentar

Grupo Alibaba utilizará Blockchain na luta contra a fraude alimentar

By Benson Toti - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

A gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba, dona do famoso site de compras Aliexpress, uniu-se à PwC para desenvolver um sistema para reduzir a fraude alimentar usando tecnologia blockchain.

O projeto Alibaba Austrália, que também inclui o AusPost e fabricante de suplementos nutricionais Blackmores como parceiros, tem como objetivo melhorar a maneira como os alimentos são rastreados, reduzindo o risco de produtos falsificados no mercado.

A iniciativa chamada de “Food Trust Framework” terá parceiros para construir uma plataforma piloto de blockchain na Austrália, que irá rastrear produtos do produtor para o consumidor.

“Isso incluirá o desenvolvimento de um modelo piloto de solução de tecnologia de blocos para fornecedores que serão utilizados pelos participantes em toda a cadeia de suprimentos”, disse Alibaba em comunicado hoje.

De acordo com a ZDNet, a Alibaba disse que a plataforma blockchain permitirá que as remessas sejam monitoradas em tempo real, além de melhorar a segurança ea transparência na luta contra a fraude.

“A assinatura do acordo de hoje é o primeiro passo na criação de um quadro globalmente respeitado que protege a reputação dos comerciantes de alimentos e dá aos consumidores mais confiança para comprar alimentos on-line”, disse Maggie Zhou, diretor-gerente do Alibaba Group Austrália e Nova Zelândia.

A fraude alimentar tem se tornado cada vez mais um problema, especialmente na China, país sede do Alibaba. A nova iniciativa está sendo vista como um banco de testes para soluções para o problema que custou vidas no país e em outros lugares, inclusive no Brasil, onde recentemente foi deflagrada a operação “Carne Fraca”, mostrando que as empresas e frigoríficos estavam .

O movimento também pode reforçar a reputação do Alibaba após acusações de que seus mercados on-line estão repletos de produtos falsificados.

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Via: Coindesk
Adaptação/Tradução: Guia do Bitcoin