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As criptomoedas e a monetização de conteúdo na internet

Melissa Eggersman

A criação de conteúdo para a internet é um tipo de profissão que está crescendo de forma considerável. A internet democratizou como as pessoas podem criar conteúdo e até mesmo lucrar com isso. Porém, a monetização desses conteúdos continua sendo um problema para muitas pessoas. Felizmente, as criptomoedas parecem trazer uma solução rápida e prática para essa barreira.

Apesar de oferecer uma boa oportunidade para os criadores de conteúdo, a internet conta com várias ferramentas que acabam bloqueando as formas de como esse conteúdo é monetizado. Aplicativos que bloqueiam propagandas acabaram prejudicando muitos sites que dependiam desses recursos.

Isso fez com que os sites começassem a adotar táticas mais invasivas de propagandas, o que aumentou o uso dos aplicativos de bloqueio e então entramos em um loop.

Outra dificuldade está na forma que muitos criadores de conteúdo recebem o seu dinheiro. Em alguns casos, o valor repassado por uma plataforma, ao ser transferido para um banco, perde muito devido às taxas cobradas.

Quando falamos em economias ainda menos desenvolvidas que a brasileira, é simplesmente impossível aceitar pagamentos tradicionais por causa da falta de um sistema financeiro eficiente. Mas, como sabemos, as criptomoedas são capazes de resolver todos esses problemas, criando maneiras diferentes para cada criador receber de seus seguidores.

A monetização de conteúdo com a blockchain e as criptomoedas

Você já ouviu falar em um “tipper”? Esse é um tipo de script que permite que usuários de uma plataforma possam dar uma pequena quantidade de criptomoedas para algum outro usuário. Ele é muito utilizado em plataformas de blogs, onde o criador de um texto pode receber gorjetas dos leitores.

Recebendo essas pequenas quantidades, que são determinadas pelos próprios leitores, o criador de conteúdo monetiza o seu texto, sem a necessidade de ter que contar com propagandas. Ele ganha apenas com a fidelização da sua base de seguidores.

Outra maneira que vem ganhando cada vez mais força é o Brave Browser, que trabalha de forma integrada com a criptomoeda BAT. O navegador Brave bloqueia propagandas de forma padrão. Mas aqueles que optam por ver as ações publicitárias curadas pela empresa recebem a moeda BAT pelo seu tempo.

 

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As moedas, que são guardadas por uma carteira no próprio navegador, podem ser distribuídas pelo usuário para os criadores de conteúdo que ele acompanha. Essa distribuição pode ser feita automaticamente, com o navegador calculando o tempo que o usuário passa em cada conteúdo e distribuindo as moedas com base nesse dado.

Outra forma que está ficando popular é através do financiamento coletivo com integração com criptomoedas. Enquanto existem plataformas como o Patreon e o Apoia.se, as soluções como o LibrePatron, que incorporam o Bitcoin, são resistentes à censura e, principalmente, sem limites geográficos.

Qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo pode incentivar um criador de conteúdo, independente da moeda fiduciária de seu país.

Claro, essas são soluções completamente iniciais, ainda embrionárias. Mas com o crescimento do criptomercado e com uma constante valorização do conteúdo online, podemos esperar uma adoção cada vez maior dessas soluções.

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