Coinbase está prestes a ter 1 milhão de Bitcoins em carteiras frias

Coinbase está prestes a ter 1 milhão de Bitcoins em carteiras frias

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 07 setembro 2020

Existem diferentes corretoras de criptomoedas dentro da indústria. Enquanto é difícil saber qual realmente é a maior delas, afinal é relativamente fácil forjar volume de transações para parecer que a plataforma é maior do que realmente é. Vale lembrar que o Grupo Bitcoin Banco já foi a “maior corretora do mundo”. Porém, a Coinbase está no caminho para se consolidar a maior exchange de criptomoedas atual, através um dado facilmente verificável.

De acordo com a plataforma de notícias e análises do criptomercado LongHash, a Coinbase, maior exchange norte-americana, está prestes a alcançar o impressionante valor de 1 milhão de Bitcoins em suas carteiras frias. Essa é a primeira vez que uma corretora atinge esse valor.

As informações, divulgadas no dia 23, consideraram dados até o dia 1 de janeiro, no gráfico abaixo é possível ver que as carteiras frias da Coinbase possuíam cerca de 970 mil Bitcoins, cerca de US$8 bilhões na atual cotação da moeda.

Atualmente são 983.706 BTC de um total de 2.057.510 endereços, esse é o maior número de endereços enviando ativos para uma exchange entre todas as outras estudadas pela LongHash.

Com isso a Coinbase tem a maior quantidade disparada de Bitcoins entre todas as outras exchanges e as suas reservas cresceram consideravelmente nos últimos anos. Além disso, o crescimento foi relativamente estável com pouca influência das altas e baixas no preço dos ativos digitais.

 

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Segundo o LongHash a aparente dominância e crescimento estável podem estar ligadas com o fato de a Coinbase atrair uma grande quantidade de investidores institucionais e de longo prazo, que não estão tão preocupados com as mudanças de preço em curtos períodos de tempo.

Ao contrário do volume de negociações, o número de criptomoedas em uma carteira fria é relativamente mais fácil de ser determinado de forma correta, principalmente se a exchange tiver um grau de transparência decente.

Mas como a blockchain é um livro completamente público, é possível determinar quais fundos estão indo para a corretora e de quais endereços.

Já passando para as corretoras abaixo da Coinbase, o estudo mostrou que a Binance se manteve em segundo lugar por grande parte do ano. Porém, a Houbi, que começou 2019 em quarto lugar, acabou ultrapassando todas as concorrentes, incluindo a Binance, e agora se mantém como a segunda exchange com mais criptomoedas em sua custódia.

Já a Bitfinex demonstrou uma grande queda no total custodiado. Apesar de ter recuperado os ativos durante o final do ano, é possível notar uma grande queda no meio do período estudado. Curiosamente, essa queda aconteceu perto do período em que a corretora começou a ser acusada de manipulação através da Tether.

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