Brian Armstrong, CEO e co-fundador da Coinbase, decidiu esclarecer alguns conceitos errôneos sobre as soluções de custódia e armazenamento de criptomoedas.
Em um artigo sobre o assunto na Fortune, Armstrong explica que o primeiro equívoco é que “você não pode negociar criptomoedas usando criptomoeda que estão no armazenamento a frio”. Ele explica que plataformas como a Coinbase Custody permitem que usuários negociem no mercado de balcão usando pagamentos atrasados. Em outras palavras, os usuários podem negociar enquanto suas criptomoedas são armazenadas offline.
Em segundo lugar, Armstrong afirma que é impreciso acreditar que “você não pode ‘apostar’ (ou ganhar juros sobre) fundos no armazenamento a frio”. Ele explica que a Tezos oferece um método para ganhar juros com suas criptomoedas, mantendo-os no armazenamento a frio:
“… Você pode conceder suas criptomoedas armazenamendas a frio e ganhar juros. A empresa que atua como o equivalente a um minerador, no exemplo do Bitcoin, ganhará uma porcentagem e esses não precisam ser das criptomoedas dos clientes. Em outras palavras, as criptomoedas dos clientes são mantidas em segurança off-line, mas ainda são totalmente capazes de participar da rede, gerando um rendimento para o cliente”.
O terceiro equívoco é acreditar que o armazenamento a frio significa confiar em um único usuário autorizado que poderia perder o acesso as criptomoedas. “Uma solução de custódia bem projetada não depende de nenhuma intervenção humana”, explica ele. Ele acrescenta que “em vez disso, é possível utilizar várias chaves para alcançar consenso e redundância”.
O equívoco final que Armstrong menciona é que os modelos de segurança de hardware (HSMs) são tão bons quanto o armazenamento a frio. Embora sejam uma ótima ferramenta de segurança, eles não correspondem exatamente à segurança oferecida pelo armazenamento a frio. Ao mantê-los offline, “um hacker remoto não pode acessá-los sem algum ataque físico”, afirma.
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