HomeCarteira Coinbase adota Ethereum Name Service para transações facilitadas

Carteira Coinbase adota Ethereum Name Service para transações facilitadas

Melissa Eggersman

Você já realizou alguma transferência direta de carteira para carteira de criptomoedas? Esse é um procedimento que utiliza um endereço de carteira, que muitas vezes é bem comprido e difícil de ser verificado a olho nu. A Coinbase anunciou recentemente que está integrando o Ethereum Name Service à sua carteira, permitindo que a transferência seja feita utilizando apenas o número de usuário de outros clientes.

De acordo com o anúncio feito no dia 25 de feveriro, a Coinbase Wallet agora permite que seus usuários enviem criptomoedas para nomes de usuários únicos, criados através do Ethereum Name Service (ENS). Os nomes de usuário na ENS são bem parecidos com links por exemplo Nomedeusuário.eth.

No anúncio a Coinbase disse que alguns de seus usuários reclamavam de como era difícil lidar com endereços de carteiras complicados e “sem sentido”. Muitos usuários diziam ter medo de ter copiado e colocado endereços errados e acabar perdendo o seu dinheiro para sempre.

Segundo a companhia, esses são alguns dos problemas que transferências utilizando nomes de usuário tentam resolver.

 

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“Endereços que podem ser lidos por humanos ajudam a resolver esses problemas. Atualmente existem serviços que deixam você associar um nome curto e legível para humanos com um endereço de criptomoedas. Nós acreditamos que essas melhoras vão fazer o criptomercado ser muito mais simples de usar e vai ajudar a aumentar a adoção com um público mais amplo.”

O ENS é um sistema de nomeação aberto, distribuído e extensivo com base na blockchain do Ethereum. O ENS realiza um trabalho de vincular nomes legíveis aos olhos aos endereços de carteiras, que geralmente são bem difíceis de serem interpretados por quem está olhando.

Bem similar ao DNS, o Ethereum Name Service possui domínios únicos, que são registrados e pertencem à contratos inteligentes chamados registrars. A rede também é responsável por verificar a autenticidade das informações, evitando possíveis ataques.

Enquanto esse é um sistema que ajuda (e muito) na praticidade, ele prejudica a privacidade. Como mostrado em um artigo do site Decrypt, é possível analisar esses “Nomes Ethereum” para identificar saldos, ver movimentações e manter uma certa vigilância de diferentes contas.

Isso até pode ser feito através dos endereços normais, mas há uma camada a mais de facilidade na hora de tentar identificar a quem o endereço pertence, baseado no nome de usuário utilizado, conseguindo descobrir mais do que apenas o balanço de cada endereço.

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