HomePesquisa mostra que ZCash, Monero e Dash tem uma alta correlação com o Bitcoin

Pesquisa mostra que ZCash, Monero e Dash tem uma alta correlação com o Bitcoin

Melissa Eggersman

desenho de dois cachorros apostando corrida

Apesar do tremendo sucesso que o Bitcoin acumulou ao longo de uma década de existência, a criptomoeda mais antiga do mundo foi atormentada por problemas de privacidade.

Ao contrário do que todo mundo pensa, as transações do Bitcoin não são privadas. É possível rastrear diferentes informações sobre a transação, desde o valor ate os endereços e consequentemente quem são os envolvidos nas transações. Essa aparente “fraqueza” do Bitcoin deu origem à necessidade de moedas com foco na privacidade.

E mesmo que essas moedas sejam uma reação à constatação de que o Bitcoin não é privado, elas possuem uma grande correlação com o preço da principal criptomoeda. De acordo com um recente estudo.

Claro, isso não é nenhuma novidade, já que a grande maioria das criptomoedas é diretamente afetada pelo preço do Bitcoin. Esse cenário só foi amplamente difernete durante a bolha de 2017, quando a dominância do Bitcoin tinha caído consideravelmente.

A empresa de análise de dados Longhash examinou dados históricos de preços em dólares da Coin Metrics em busca de moedas de privacidade como Monero, Zcash e Dash e as comparou com o Bitcoin calculando a correlação entre os preços.

Conforme revelado pelo último estudo da Longhash, as moedas de privacidade, Monero e Dash, registraram a correlação mais forte com o Bitcoin, de acordo com os coeficientes de correlação de Pearson entre os preços diários de cada token ao longo de suas histórias, nos quais qualquer resultado acima de 0,7 era considerado evidência de forte correlação.

Enquanto os três exibiram uma forte correlação em 2017 e 2018, o ZCash teve a correlação mais fraca com o BTC entre os três. A tendência, no entanto, não durou muito, já que a correlação caiu em 2019.

A tendência retornou na segunda metade do ano, especificamente de 1 de julho a dezembro. Segundo a análise, uma forte correlação foi observada pelas três moedas de privacidade com o BTC. Os dados mais recentes da LongHash concluíram que,

“Certamente é possível que, no futuro, a atenção regulatória possa desacoplar as moedas de privacidade do resto da cena do criptomercado ligada ao Bitcoin, seja porque os reguladores reprimem especificamente as moedas de privacidade ou porque os entusiastas da criptos as estão usando para fugir às regulamentações.”

 

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As moedas de privacidade querem que os proprietários de criptomoedas tenham transações verdadeiramente anônimas, longe do alcance do governo. Os tambores da regulamentação centralizada para criptomoedas ficaram mais altos, com moedas de privacidade enfrentando o peso da regulamentação.

Até o momento, com as regulamentações focando na lavagem de dinheiro e KYC, as moedas anônimas são as que mais sofreram, sendo deslistas de várias plataformas em todo o mercado. A exclusão de listas de moedas focadas na privacidade tornou-se uma tendência este ano, com as corretoras de criptomoedas como UpBit e OKEx South Korea encerrando o suporte a transações para moedas populares como Monero [XMR], Dash, ZCash.

Recentemente, Stefan Jespers, da Magical Crypto Friends, também conhecido como WhalePanda, comparou o ZCash à moeda-meme DogeCoin [DOGE] e alegou que a moeda com foco em privacidade é um fracasso. Ele argumentou essa visão dizendo que o ZCash possui uma capitalização de mercado  menor que a do DOGE, uma meda que não teve uma única atualização nos últimos cinco anos.

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