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YouTube suspende maior canal de criptomoedas

Melissa Eggersman

Aparentemente o expurgo dos canais de criptomoedas está de volta ao YouTube. Um dos maiores canais sobre criptos na plataforma, o Ivan on Tech, foi suspenso por três meses no YouTube por postar “conteúdo perigoso e prejudicial”. No entanto, Ivan é conhecido por postar sobre criptomoedas de forma educativa e sincera.

“O expurgo das criptomoedas no YouTube está de volta!! Nosso canal recebeu um strike assim que que comecei uma transmissão ao vivo. Isso não faz sentido, nada perigoso ou prejudicial estava sendo apresentado no vídeo.

Por favor, nos ajude! Nós precisamos de ajuda nessa questão! Divulgue isso!!!”

De acordo com o Livecoins , o strike pode não ter sido feito de forma automática, mas foi uma denuncia que partiu de outra contra na plataforma de vídeos.

Com isso, o canal de Ivan foi classificado como contendo conteúdo perigoso e prejudicial e a suspensão durará 3 meses. A transmissão que Ivan tinha iniciado era apenas para falar da movimentação de preço do Bitcoin e o Halving.

No final do ano passado o YouTube fez “uma limpa” em vários canais sobre o criptomercado. Diferentes canais foram deletados ou tiveram vídeos censurados apenas por falarem sobre Bitcoins e criptomoedas, mesmo sem citar nenhum tipo de esquema para ganhar dinheiro ou ter qualquer associação à golpes.

O próprio YouTube já reconheceu que o seu sistema de revisão para vídeos denunciados é falho e que muitas vezes acaba punindo vídeos que não infligiram de forma alguma as regras da comunidade.

 

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Todo esse processo é feito, em primeira instância, por robôs que analisam os vídeos. Isso torna a linha entre a censura e a proteção aos usuários bem tênue, muitas vezes errando na sua decisão.

Curiosamente, alguns canais que são conhecidos por terem divulgados pirâmides de grande porte (como o caso da Bitconnect) continuam de pé até mesmo aqui no Brasil, com alguns apoiadores da Unick e Midas.

Um problema que vem piorando a situação para o YouTube ao tentar encontrar uma solução são os golpes que se passam por transmissões ao vivo. Recentemente, alguns canais no Brasil e no mundo foram hackeados e seus vídeos foram substituídos por transmissões ao vivo com o clássico golpe “Envie 1 ETH para nossa carteira e receba 10 ETH.”

Isso fez com que as transmissões ao vivo sobre criptos se tornassem um grande alvo para os strikes do YouTube.

A solução parece ser bastante complicada, mas ela é mais do que necessária, afinal, essas suspensões acabam sendo muito prejudiciais para os criadores de conteúdo. O YouTube precisa melhorar a sua estratégia de strike e revisão em vídeos para oferecer mais proteção aos seus criadores.

Com isso, muita gente acredita que uma plataforma de vídeo descentralizada poderia fazer um trabalho bem melhor que a equipe do YouTube.

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