Ursos não levarão o Bitcoin para abaixo de US$8.200

Ursos não levarão o Bitcoin para abaixo de US$8.200

By Adolph Obasogie - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020
 

É provável que os noobs do mercado de criptoativos tenham se assustado com a queda recente do Bitcoin. Todavia, quem está nos ativos digitais há algum tempo já está acostumado e ainda deve ter aproveitado a queda para empilhar mais satoshis.

Inesperadamente, o Bitcoin que apenas há algumas semanas era negociado acima de US$10.000, hoje está sendo cotado a US$8.798. Contudo, segundo o analista PlanB, não há motivos para alardes, pois é improvável que o criptoativo caia para menos de US$8.200.

“O fundo de US$8,2 ainda está de pé. Seria realmente sem precedentes se quebrar. Note que não tem nada a ver com s2f”.

A visão de PlanB está de acordo com o comportamento histórico do Bitcoin. O criptoativo não viu seu preço abaixo da média móvel de 200 semanas. Ou seja, a história mostra que será difícil para os ursos criarem uma baixa em 2020.

Ademais, as previsões de PlanB em relação ao preço do Bitcoin são as mais precisas. Sendo assim, é provável que os detentores do BTC vejam um Bitcoin a US$100 mil antes do final de 2021. Além disso, o analista afirmou, no início de fevereiro, que após o halving, um Bitcoin será superior a US$10.000.

Apesar de toda a queda vista nos últimos dias, os detratores do criptoativo rei não podem dizer que quem comprou Bitcoin no início do ano está no prejuízo, pois o ativo conta com uma valorização de 20%. Além disso, não é apenas o Bitcoin que tem caído ultimamente.

Na última segunda-feira (24), a indústria Big Tech viu um grande mar de sangue ao perder bilhões de dólares. Da mesma forma que o Bitcoin, Google, Alphabet, Apple, Microsoft Corporation, Facebook e Amazon, empresas responsáveis por 20% do S&P500, viram uma queda acentuada. Como resultado, perderam US$250 bilhões em apenas um dia.

As ações da Apple foram as que mais sofreram impacto, pois o mercado caiu respondendo o coronavírus e a fabricação dos produtos da multinacional americana é realizada na China. Como fábricas da empresa foram fechadas pelas autoridades chinesas por medo da propagação da doença, os investidores ficaram céticos se a Apple conseguiria realmente alcançar a meta é entregar os 45 milhões de unidades do AirPod no primeiro semestre de 2020.

Como consequência, a AAPL caiu 4,5%. Ou seja, a Apple viu suas ações serem negociadas abaixo de US$300. Com os temores em relação ao Coronavírus aumentando e mais países, como Itália e Coreia do Sul relatando mais casos de infecção, é provável que os mercados tradicionais continuem caindo e que o Bitcoin mostre se será escolhido como um ativo de porto seguro ou não.

 

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