Samsung S10 hackeado? Como fica a segurança da carteira cripto?

Samsung S10 hackeado? Como fica a segurança da carteira cripto?

By Ruchi Gupta - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

tela do samsung s10 com a imagem de uma carteira de criptomoedas

Quando a Samsung anunciou seu smartphone top de linha, o Galaxy S10. Segundo a empresa o aprelho tem uma carteira de criptomoedas pré-carregada no sistema, o que para muitos é uma integração inovadora e um grande passo em direção à adoção em massa. No entanto, de acordo com relatos, o S10 pode não ser tão seguro quanto se pensava.

Um vídeo recente postado no Imgur por um usuário chamado darkshark afirma que foi possível enganar o scanner ultrassônico de impressão digital da S10 usando a impressão 3D.

https://imgur.com/gallery/8aGqsSu#WlRksn6

Darkshark explica como conseguiu “enganar” o leitor de impressões digitais da Samsung. Eles começaram usando o smartphone para tirar uma foto da impressão digital na lateral de um copo de vinho. Em seguida, eles puxaram a imagem para o Photoshop para aumentar o contraste.

Utilizando o programa 3ds Max, um software de renderização e modelagem 3D, Darkshark criou um deslocamento de geometria a partir da imagem do Photoshop que criou um modelo 3D de todos os detalhes da impressão digital.

Tudo o que resta a fazer é imprimir. Darkshark afirma que demorou menos de 13 minutos para concluir a impressão. A facilidade com que eles conseguiram driblar os recursos de segurança do aparelho é preocupante. 

A invasão ao aparelho põe em dúvida a confiabilidade da carteira de criptomoedas já pre-instalada no aparelho, deixando a dúvida se realmente ohá uma garantia de segurança dos cripto-ativos dos usuários.

O Galaxy S10 foi lançado no mês passado com uma série de novos recursos, mas os cripto-entusiastas ficaram mais animados com a carteira de criptomoedas. No entanto, a Samsung confirmou que, pelo menos por enquanto, a carteira estava disponível apenas para usuários nos EUA, Canadá e Coréia.

Leia mais: Alta das criptomoedas será 10x mais forte que em 2017, diz analista