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Relatório Mensal: China intensifica esforços para conter mineração de criptomoedas

Sam Grant

Imagem de criptomoedas em um teclado

Aqui está um resumo das principais notícias do setor de criptomoedas que aconteceram este mês

Pequim intensifica a guerra contra a mineração de criptomoedas

A China renovou seus esforços contra a mineração de criptomoedas no país, com os mineradores de Bitcoin sofrendo como as maiores baixas. A Reuters informa que todos Huobi, HashCow e BTC.TOP estabeleceram medidas em resposta à ação do governo. Uma resolução do gabinete, liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He, anunciou a repressão planejada na semana passada na sexta-feira.

O Comitê do Conselho de Estado revelou ainda que a luta contra a mineração de criptomoedas foi destinada a frustrar os riscos financeiros gerados pela atividade. A Huobi afirmou na segunda-feira que pretendia interromper todas as operações no país asiático, mudando seu foco para outros mercados. A HashCow, por sua vez, informou que cortaria investimentos em equipamentos de mineração de Bitcoin no país.

A plataforma de mineração BTC.TOP também encerrou todas as suas atividades no país por causa do aumento da ação regulatória do governo. Jiang Zhuoer, o fundador da BTC.TOP, acredita que a China pode perder sua capacidade de computação cripto para os mercados externos.

O HSBC não considera o Bitcoin um ativo

O CEO do HSBC, Noel Quinn, deixou claro publicamente a posição do banco relativamente ao envolvimento em criptomoedas. Quinn afirmou que o banco atualmente não vê a criptomoeda como um ativo de interesse. Falando à Reuters na segunda-feira, o executivo do banco revelou que o banco não tinha intenções de estender serviços de criptomoedas aos seus clientes.

Explicando a aversão ao Bitcoin, Quinn citou a natureza volátil inerente do ativo, bem como a ausência de clareza.  O CEO insistiu que, embora seus clientes possam estar dispostos a adotar o Bitcoin, o banco não promoverá o ativo digital. Isso, de fato, dificultou para seus clientes lidarem com criptomoedas. O HSBC anteriormente proibiu sua clientela de acessar ações da MicroStrategy devido ao envolvimento deste último com o Bitcoin.

O banco veria categoricamente que era contra a associação com as partes que lidam com criptomoedas. O HSBC continua sendo uma das instituições que ainda não adotaram a criptomoeda, mesmo quando outros grandes bancos abrem suas portas para esses ativos digitais.

Macro Hive anuncia suporte para pagamentos em criptomoedas

A empresa financeira Macro Hive, com sede em Londres, fez uma parceria com a empresa de soluções de criptomoedas CoinPayments para incorporar a criptomoeda como opção de pagamento. A empresa de pesquisa financeira confirmou o assunto na quarta-feira, através de um comunicado de imprensa, dizendo que seus usuários podem liquidar pagamentos em Bitcoin, Litecoin e Ethereum.

O chefe da Macro Hive, Bilal Hafeez, afirmou que a incorporação de pagamentos em criptomoedas resultou no aumento da demanda de sua comunidade. Ele também estabeleceu que era importante que a empresa se mantenha atualizada, com os novos desenvolvimentos como precursor no setor. Hafeez falou positivamente sobre as criptomoedas, como um meio de realizar transações de forma segura e eficiente.

O executivo-chefe da CoinPayments, Jason Butcher, observou que mais clientes estavam buscando adotar pagamentos em cripto.  Ele disse que a empresa pretendia manter seu objetivo de suavizar os caminhos dos negócios à medida que adotam a criptomoeda.

Blockchain pode impactar potencialmente os investimentos da Fidelity

O blockchain pode ser uma ameaça para a Fidelity Institutional, na opinião de Mike Durbin, chefe de investimentos e soluções tecnológicas da empresa. Em discussão com Frank Chaparro, do The Block, no evento Consensus 2021, Durbin destacou que a empresa estava posicionada para se beneficiar do blockchain.

Ele, no entanto, acrescentou que a mesma tecnologia também poderia travar os planos da empresa. Durbin observou muito potencial na indústria cripto, dizendo que os desenvolvimentos atuais representavam apenas a superfície. Ele atribuiu a decisão da empresa de se aventurar na indústria da criptomoeda à demanda do consumidor.

Ele descreveu os clientes da empresa como “criadores de riqueza de primeira geração” cujo objetivo é investir sem esforço em ativos digitais. O executivo reconheceu que a recente queda no mercado derrubou a confiança e trouxe dúvidas entre alguns consumidores. No entanto, ele explicou que o mercado caiu como apenas um pequeno revés na jornada de investimento cripto.

PayPal prestes a habilitar transações em criptomoedas para carteiras de terceiros

A empresa global de serviços de pagamentos está pronta para permitir que os usuários façam saques em carteiras de criptomoedas de terceiros. O anúncio, que foi relatado pela primeira vez na quarta-feira, vem sete meses depois que PayPal adotou a criptomoeda em sua plataforma.

Fernandez da Ponte, o vice-presidente de desenvolvimento global de negócios da PayPal, não especificou quando o recurso chegaria, mas sugeriu que seria mais cedo do que mais tarde. PayPal frequentemente lançou novos recursos gradualmente por região, e a nova funcionalidade provavelmente seguirá um caminho semelhante.

Da Ponte não falou nada sobre se a empresa estava querendo lançar uma oferta de stablecoin. Ele só disse que não era hora de pensar nisso. Ele descartou o debate entre CBDCs e stablecoins, dizendo que PayPal está confiante de que ambos podem prosperar juntos.

Indonésia desenvolverá sua moeda digital

O banco central da Indonésia anunciou que pretende desenvolver uma moeda digital. O país está pronto para se juntar a vários países asiáticos, como China e Coreia do Sul, que estão em estágio avançado de desenvolvimento das moedas virtuais semelhantes. O governador do Banco da Indonésia, Perry Warjiyo, afirmou que a decisão foi inspirada no crescimento das transações envolvendo as moedas digitais.

O banco, supostamente, busca tornar o CBDC compatível com suas políticas de governança financeira e estar em consonância com os objetivos estabelecidos. O Governador afirmou que o banco estava interessado em determinar se a atual infraestrutura financeira poderia prejudicá-lo na adoção da moeda. O banco ainda não decidiu qual tecnologia utilizar para a moeda apoiada pelo Banco Central. Warjiyo também acrescentou que a rupia digital obedeceria aos mesmos regulamentos da moeda fiduciária. Embora o país tenha proibido o uso de criptomoedas, os cidadãos ainda têm permissão para negociar ativos digitais. O banco espera que o lançamento de um CBDC ajude a atenuar quaisquer riscos apresentados por outros ativos digitais.

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