Presidente da Venezuela ordena que Banco Central aceite a Petro

Presidente da Venezuela ordena que Banco Central aceite a Petro

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

A Venezuela está atualmente passando por uma das maiores crises de sua história e de todo o mundo. Parte da crise é exacerbada pelas sanções criadas pelos EUA. Para tentar diminuir o impacto dessas sanções, uma das opções do governo de Maduro foi a criação do Petro, uma criptomoeda lastreada em petróleo e que tenta ser adotada como uma das moedas principais do país, principalmente para transações internacionais.

Para tentar acelerar a adoção da Petro, o presidente ordenou que o maior banco do país, o Banco de Venezuela, aceitasse a criptomoeda nacional em todas as suas divisões. A notícia veio através de um tuíte feito pelo ministro de Finanças da Venezuela no dia 4 de julho.

De acordo com o tuíte, “Maduro deu ordens expressas para a abertura de mesas de Petro em todas as divisões do Banco de Venezuela.” O anúncio aparentemente foi feito durante um evento celebrando o aniversário de 10 anos da nacionalização do banco em questão.

No dia de 19 de junho, maduro anunciou que 924 milhões de bolívares seriam alocados para o Banco Digital da Juventude e dos Estudantes para abrir um milhão de carteiras Petro para os jovens do país.

José Angel Alvarez, presidente da Associação Nacional de Criptomoedas da Venezuela, disse em entrevista para o site CCN:

“É uma decisão corajosa e correta de ir na direção de uma economia mais híbrida onde as moedas fiduciárias de um país competem de frente com criptomoedas.”

Vale lembrar que a Venezuela está em uma grande crise e, muito além das sanções econômicas dos EUA, a má administração do país tem muito culpa pela crise humanitária em que a população passa. Com isso em mente, a Petro ainda não provou ser uma ferramenta que vai auxiliar a população ou apenas o governo.

Veja também: Cuba pretende usar criptomoedas para evitar sanções dos EUA

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