Cuba pretende usar criptomoedas para evitar sanções dos EUA
É provável que Cuba siga os passos da Venezuela e provavelmente usem as criptomoedas como uma solução para lutar contra as sanções financeiras implantadas pelos EUA.
Cuba está passando por uma crise financeira que foi aumentada com a implicação das sanções dos EUA. A Venezuela, aliada de Cuba, também testemunhou um agravamento da situação financeira que levou à hiperinflação.
Afim de diminuir o impacto e até fugir das sanções dos EUA, a Venezuela chegou a criar sua própria criptomoeda a “petro”. Sob o regime de Donald Trump, os EUA estão impondo altas tarifas, o que levou a menores exportações para Cuba, e a ajuda de aliados.
“#Cuba‘s Communist government said on Tuesday it was studying the potential use of #cryptocurrency as part of a series of measures to boost its economy amid a deepening crisis exacerbated by U.S. sanctions.” W @msfcuba1 https://t.co/s57juNlRKm
— Sarah Marsh (@reuterssarah) 3 de julho de 2019
Sob tais circunstâncias, o governo comunista do país anunciou na TV estatal que potencialmente usaria as criptomoedas como parte de um pacote destinado a aumentar a renda para cerca de um quarto da população e também incluir reformas de mercado.
Criptomoedas ajudam na realização de operações financeiras de forma anônima e, portanto, poderia servir controles de capital. O objetivo final do partido comunista é aumentar a produção nacional e a demanda para apoiar o crescimento, já que as sanções dos EUA visam o turismo e o investimento estrangeiro.
O ministro da Economia, Alejandro Gil Fernande, disse:
“Estamos estudando o potencial uso da criptomoeda … em nossas transações comerciais nacionais e internacionais, e estamos trabalhando nisso junto com os especialistas.”
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