HomePF está investigando se hackers que invadiram celular de Sérgio Moro receberam Bitcoins

PF está investigando se hackers que invadiram celular de Sérgio Moro receberam Bitcoins

Melissa Eggersman

Recentemente o cenário político brasileiro vem entrando em diversas questões sobre hackers e até mesmo sobre o papel do Bitcoin em diferentes setores. Tudo isso porque o celular do juiz Sérgio Moro foi invadido por hackers que supostamente roubaram mensagens privadas.

Enquanto os acusados, que foram presos através da “Operação Spoofing” da Polícia Federal, dizem não ter recebido pelo ataque hacker e que o mesmo não foi encomendado, a polícia trabalha com a hipótese de que foi realizado um pagamento em Bitcoins para esse serviço.

Agora, de acordo com o Jornal Estado de São Paulo a Polícia Federal vai investigar se é possível ser encontrado Bitcoins que supostamente pertencem a Walter Delgatti Neto, um dos presos na Operação Spoofing.

Para entender melhor o caso é preciso entender que um casal de suspeitos apresentou movimentações financeiras que chegaram a um total de R$ 627 mil.

Porém, a renda declarada dos dois não é de muito mais que R$5.000.

Essas movimentações levantaram bastante questões com a PF. A defesa dos dois afirma que esses valores são oriundos de lucros no mercado de criptomoedas.

Por isso, o juiz Vallisney de Souza Oliveira da 10ª Vara Federal do Distrito Federal (TRF1) mandou notificar as principais exchanges brasileiras para que elas possam entregar dados e informações relevantes ao caso para a PF e ao MPF.

Foram acionadas as plataformas Mercado Bitcoin, FoxBit, Braziliex, 3xBit, Brasil Bitcoin e OmniTrade.

As corretoras deverão entregar dados desde janeiro de 2018 até uma data estipulada pela decisão judicial.

Agora os investigadores vão cruzar as informações das corretoras e do Coaf com os dados encontrados em computadores do grupo preso.

“Seguimos padrões de compliance como as principais bolsas do mundo. Qualquer tipo de operação suspeita é relatado às autoridades. Dentro do mercado de criptomoeda há sistemas que funcionam como uma espécie de Serasa que alertam para eventuais riscos nas operações”, afirmou Marcos Alves, CEO do Mercado Bitcoin que não quis comentar o caso da invasão dos celulares investigado pela Polícia Federal.

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