Justiça condena cofundador da BitFunder à prisão

Existem muitos golpes envolvendo o criptomercado e as muitas criptomoedas em circulação. Ás vezes parece que esses casos acabam sem solução, mas notícias como a de hoje mostram que muitas vezes os golpes aplicados por exchanges em seus próprios clientes nem sempre acabam bem.

As informações são do Cointelegraph.

De acordo com a FinanceFeeds, o operador da agora falida exchange BitFunder, Jon Montroll, recebeu uma sentença de prisão de 14 meses depois de acusações federais de obstrução da justiça e fraude de títulos.

O caso contra Jon Montroll está sendo julgado desde o ano passado. Ele é derivado de um suposto hack (que se provou falso) contra a BitFunder.

Em julho de 2018, Montroll declarou-se culpado por obstrução da justiça, admitindo que ele forneceu declarações falsas de saldo para a SEC em uma investigação do falso ataque hacker à BitFunder de 2013, onde 6.000 Bitcoins desapareceram.

O processo contra a Montroll terminou na última quinta-feira, dia 11, quando o juiz Richard M. Berman, do Tribunal do Distrito de Nova York, decidiu prender Montroll por 14 meses e determinou 3 anos de liberdade supervisionada.

O estado tinha originalmente pedido uma sentença de 27 a 33 meses de prisão para o estelionatário.

Esse não é o único caso recente em que pessoas envolvidas em golpes com criptomoedas são condenadas pela justiça.

Recentemente, a juíza distrital dos EUA, Sandra J. Feuerstein, sentenciou Blake Kantor, de 44 anos, residente de Nova Jersey, a 86 meses de prisão por executar um esquema ponzi relacionado a criptomoedas.

Feuerstein também ordenou que Kantor pagasse uma restituição total de $806.405, distribuída às vítimas que investiram em sua fraude.

Ás vezes, quem faz a justiça são as próprias vítimas, como aconteceu na África do Sul.

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