Hyperledger lança Ursa: nova ferramenta para desenvolvedores do Blockchain

Hyperledger lança Ursa: nova ferramenta para desenvolvedores do Blockchain

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 02 junho 2020

O Hyperledger (Tecnologias de Blockchain de Código Aberto) lançou uma nova ferramenta para desenvolvedores,  uma biblioteca criptográfica compartilhada modular chamada Ursa.

O grupo liderado pela Linux Foundation anunciou que o Hyperledger Ursa atuará como um repositório de implementações criptográficas “confiáveis”, com o objetivo de tornar mais fácil para desenvolvedores de blockchain dentro de sua comunidade e tornar o espaço de código aberto mais amplo para evitar a duplicação de esforços de desenvolvimento.

A biblioteca levará a uma manutenção de projeto mais simples e reduzirá erros, disse a Hyperledger.

A maioria ou todo o código de criptografia será mantido em um único local e revisado por especialistas em segurança,  incluindo desenvolvedores que trabalham nos projetos Indy, Sawtooth e Fabric do Hyperledger, bem como criptógrafos com formação acadêmica.

“Nosso objetivo ao criar a Ursa é combinar os esforços de todos os especialistas em segurança e criptografia da comunidade Hyperledger e levar adiante todos os projetos”, disse Hyperledger.

ursa

Atualmente, há dois módulos sob a Ursa, um para algoritmos criptográficos básicos, modulares e padronizados e outro chamado zmix, relacionado a uma tecnologia “mais exótica”, como assinaturas “inteligentes” e primitivas de zero conhecimento.

Escrito em grande parte na linguagem de programação Rust, a Ursa também terá interfaces nas linguagens mais usadas do Hyperledger.

Hyperledger disse:

“A novidade [com a Ursa] é a modularização e API, que permite que as plataformas blockchain usem facilmente uma ampla variedade de algoritmos criptográficos variáveis ​​sem precisar entender ou interagir com a matemática subjacente”.

Desenvolvida como parte do Hyperledger Labs, a Ursa está sendo disponibilizada como um projeto oficial depois que o Comitê de Coordenação Técnica considerou que ela estava suficientemente “amadurecida”.

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