Artigo anterior Países do G20 querem uma adoção maior da regulamentação de criptomoedas Próximo artigo Home Países do G20 querem uma adoção maior da regulamentação de criptomoedas Países do G20 querem uma adoção maior da regulamentação de criptomoedas By Melissa Eggersman - min. de leitura Atualizado 04 junho 2020 O grupo econômico dos 20 países mais ricos, o G-20, anda demonstrando bastante interesse nas criptomoedas, claro, buscando maneiras de regulamentar e fiscalizar o setor. Durante a última reunião de ministros econômicos e banqueiros do G20, ficou claro que o grupo está querendo incentivar a adoção dos padrões do GAFI (Grupo de Ação Financeira Internacional) que obrigam exchanges de criptomoedas a fornecer informações sobre todos seus clientes. Como notado pelo site CoinDesk, o G20 realizou um congresso na cidade de Riad, capital da Arábia Saudita, no último fim de semana. Durante a reunião, representantes financeiros dos países do G20 pressionou os países que ainda não adotaram os padrões de compliance e KYC de criptomoedas que foi estabelecido pelo GAFI. “Nós pedimos para que os países implementem os recém adotados padrões do Grupo de Ação Financeira Internacional para ativos digitais e provedores relacionados.”, disse um comunicado publicado depois do congresso. Recentemente o GAFI criou a regra controversa chamada de “regra de transferência”, que exige que provedores de serviços de ativos digitais (VASPs, na sigla original), incluindo carteiras de criptomoedas e exchange, compartilhem informações dos clientes todas as vezes que valores forem transferidos. Onde e como comprar Stellar no Brasil As recomendações do GAFI foram feitas, como sempre falam, para prevenir ataques terroristas e lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas. A ideia é evitar que as moedas sejam usadas por nações ou entidades com limitações impostas pela lei ou sanções. Não é de agora que o G20 vem demonstrando o interesse nesses padrões. Desde o ano passado o grupo vem afirmando que essas regras devem ser adotadas pelos países que fazem parte do grupo. As recomendações do GAFI são não-obrigatórias, isso quer dizer que as autoridades possuem espaço para diferentes interpretações e até mesmo para modificar as regras de acordo com os padrões locais. Mas os países que divergirem muito das recomendações ou não as aceitar, sofrem o risco de serem colocada em uma lista negra, potencialmente perdendo investimentos importantes e possibilidades de negociações globais. Muitos dos 36 membros do GAFI, que inclui as economias do G20, já adotaram a regra de transferência. As regras possuem como principal objetivo manter o controle das transferências realizadas por criptomoedas, isso porque, a privacidade em suas transações é parte da soberania financeira pessoal e consequentemente tira o poder que está centralizado nos órgãos regulamentadores. Durante o encontro, o grupo também afirmou que os bancos centrais precisam fazer mais pesquisas no desenvolvimento de stablecoins centrais para facilitar a transferência de valores no futuro. Veja também: Shopify se junta à Associação Libra Mantenha-se informado todos os dias sobre Bitcoin! Se inscreva em nossas redes sociais: Twitter: twitter.com/guiadobitcoin Telegram: telegram.me/guiadobitcoin Facebook: facebook.com/guiadobitcoin/ Compartilhe este artigo Categorias Mercados Etiquetas Bitcoin