Falta de recursos educacionais é maior barreira para cripto-investimentos, diz Pesquisa

Falta de recursos educacionais é maior barreira para cripto-investimentos, diz Pesquisa

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

Apesar de estar cada vez mais comum e ser um dos assuntos mais buscados no Google, a Bitcoin e os criptoativos ainda esbarram na barreira da falta de informações e conhecimento sobre investimentos. Isso é o que revela uma pesquisa realizada pelo eToro.

A plataforma global de investimentos contratou a Provoke Insights, uma firma independente de pesquisas e estratégias, para conduzir uma pesquisa online entre 1.000 investidores com idade entre 20 e 65 anos. O dado mais notável é que 44% acham que a educação (no caso, a falta dela) é uma das principais barreiras para os novos investidores que querem comprar criptoativos.

Esse não é um problema ligado apenas às gerações mais velhas e com menos contato com a tecnologia. Entre os Millennials, 40% informaram que eles não investem na criptoeconomia por falta de informação ou de recursos educacionais sobre o assunto. O estudo também traz dados mais positivos, com 97% dos indivíduos das gerações Millennial e X se declarando interessados em aprender mais sobre as criptomoedas no futuro.

De acordo com os resultados, os principais veículos de informação dos investidores são plataformas de trading e redes sociais, com 67% e 43% de preferência respectivamente. Em relação as redes sociais, o YouTube e fóruns (como o Reddit) estão entre os mais usados.

Guy Hirsch, gerente da eToro nos EUA, comentou:

“Investidores online estão de olho nas criptomoedas, mas a pesquisa revelou que tem uma séria falta de informações disponíveis para aqueles que querem investir ou aprender mais. Como estamos indo para um futuro onde os ativos vão ficar cada vez mais ‘tokenizados’, é importante dar os investidores acesso aos recursos necessários para investir nos ativos que eles têm interesse e considerar as criptos como parte de um plano de investimento a longo prazo”.

Além da falta de informações concretas, todos os grupos participantes da pesquisa disseram que o maior medo em relação a esses investimentos é a volatilidade do mercado e medo de golpes.

Infelizmente, esses são problemas que não podem ser resolvidos permanentemente, mas a educação também ajudaria a diminuir esses medos, já que os investidores teriam mais conhecimentos sobre golpes e sobre a volatilidade das criptomoedas.

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