As criptomoedas vencedoras e perdedoras do último semestre

As criptomoedas vencedoras e perdedoras do último semestre

By Ruchi Gupta - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

imagem com logomarca de diversas criptomoedas

Desde o início desse último semestre do ano, muitos analistas previram grandes altas e possíveis baixas até o final do ano. Aqueles que apostaram na desvalorização acertaram, mas essa desvalorização apesar de atingir todo o mercado de criptomoedas, não afetou todas as criptomoedas. Houve criptomoedas que proporcionaram grande lucro para os investidores. Leia abaixo quais criptomoedas foram sucessos e também os fracassos do último semestre.

As vencedoras

Centrality (CENNZ): 824,48%

Talvez você não lembre da Centrality, mas ele ficou muito conhecida na época de sua ICO, quando a conseguiu captar mais US$ 100 milhões em apenas seis minutos em janeiro de 2018. A Centrality é uma startup com sede na Nova Zelândia e foi criada com o intuito de construir um mercado de dApp onde os projetos de blockchain podem se comunicar e ajudar uns aos outros.

Bom já se passaram quase dois anos e a plataforma ainda não foi lançada. Mas a plataforma não está inativa, em outubro, a Centrality lançou um programa de apostas e indicação, o que causou um rápido interesse pela plataforma. É complicado afirmar o quão genuínos são esses volumes de negociação, a plataforma ainda não possui um produto uma plataforma e isso pode afetar o futuro da criptomoeda CENNZ que pode voltar a cair.

 

Synthetix (SNX): 158,5%

A plataforma Synthetix é uma solução blockchain que permite negociar criptomoedas, commodities, índices etc. por meio dos chamados “ativos sintéticos”. Em 16 de outubro, um investidor da SNX descobriu que um determinado endereço de carteira recebendo muitos tokens SNX.

Surpreendentemente, a carteira pertencia empresa de empreendimentos Andreessen Horowitz. Ainda não houve uma confirmação oficial por parte da empresa. O SNX teve uma valorização de mais de 1700% em 2019, mas a plataforma – embora operacional – não está nem perto do fim.

 

VeChain Thor (VET): 79,8%

A VET teve uma forte valorização depois do anúncio de que seu CEO, Sunny Lu, será o orador principal na primeira conferência global da CoinMarketCap, que será realizada em Cingapura. Isso certamente garantiu muita exposição internacional para a criptomoeda para aqueles que não conheciam os projetos da. A VeChain é uma criptomoeda que possui sua próprio blockchain criada para gerenciar cadeias de suprimentos e, já possui o Walmart e a BMW entre seus parceiros.

 

Cosmos (ATOM): 75,9%

A Cosmos é uma empresa que está construindo um protocolo de interoperabilidade de blockchain chamado IBC. A ATOM, o token da empresa recentemente foi adicionado gratuitamente a lista de criptomoedas disponíveis para transação na Binance US. Outra recente valorização foi em setembro, e se deu quando a Binance global estava considerando adicionar a criptomoeda entre muitas outras. É importante destacar que para que o projeto Cosmos posso continuar seu crescimento é necessário novas atualizações para o projeto.

Ox (ZRX): 62%

O protocolo de exchange descentralizada Ox disponibilizou duas grandes atualizações neste último semestre, que afetaram positivamente o preço da criptomoeda.

Uma dessas atualizações foi o lançamento do OpenZKP, um protocolo de código aberto que permite que as partes contratantes verifiquem dados sem revelá-los.

A segunda importante atualização da plataforma foi a integração com a plataforma Augur, a parceria aparentemente permitirá que haja uma conexão entre o mercado de criptomoedas padrão para os mercados de previsão. Essa conexão parece promissora e pode ser um importante fator para aumentar a confiança do mercado na criptomoeda ZRX.

As perdedoras

Bitcoin: -24,46%

Vale destacar que o sobe e desce do preço do Bitcoin não seja tão ruim para a primeira criptomoeda quanto tem sido para as outras altcoins, holdar altcoins é muito mais prejudicial que holdar Bitcoin. A recente desvalorização da primeira criptomoeda tem sido pela crescente pressão de venda proveniente das grandes vendas individuais de criptomoedas, como a mineradora que vendeu US $ 17 milhões em BTC em 20 de novembro e a venda massiva de Bitcoins pela Plustoken. Entre as principais razões fundamentais para a queda dos preços da primeira criptomoeda, está batalha anti-criptomoedas da China.

Houve uma forte valorização no final de outubro, quando o Bitcoin se recuperou e subiu mais de US$ 2000 em apenas algumas horas, após as declarações pró-blockchain de Xi Jinping. No entanto, as esperanças foram frustradas quando o presidente chines, novamente atacou as criptomoedas em 19 de novembro.

Bitcoin Gold (BTG): -43,87%

Depois de algumas vezes em setembro ter sido um investimento melhor que o BTC, o BTG deu um forte mergulho e teve uma forte desvalorização.

O hard fork do Bitcoin, resistente a mineração ASIC, já ocupou o top 5 das criptomoedas, mas agora está no 45º lugar. Segundo os desenvolvedores da criptomoeda, isso se dá pelo fato do Bitcoin Gold nunca ter pago nenhuma exchange por listagens ou por pagar aos portais de mídia por cobertura.

Ethereum Classic (ETC): -38,4%

O primeiro semestre de 2019 foi bom para a criptomoeda ETC , mas nos últimos 5 meses foi péssimo para a criptomoeda. Numa análise fundamental, a criptomoeda não mostrou nenhuma novidade, a equipe de desenvolvedores deixaram o projeto em dezembro de 2018 e isso afetou drasticamente novas atualizações e novidades para a criptomoeda.  Por outro lado, se os desenvolvedores Ethereum realmente implementar o algoritmo de consenso anti-ASIC ProgPOW, os mineradores da ASIC poderão mudar para o Ethereum Classic.

Zcash (ZEC): -38,23%

A criptomoeda Zcash conseguiu permanecer em tendência de alta por 10 dias a mais do que o Bitcoin no final de junho, mas sua no final a desvalorização que afligiu a criptomoeda foi pior que a sofrida pelo Bitcoin, no geral, a criptomoeda voltada para a privacidade desvalorizou mais de 66% nos últimos 12 meses. A situação piorou em agosto, quando a ZEC foi excluída pelo Coinbase UK. O Zcash permite que os usuários “ocultem os detalhes de suas operações, o que não é bem visto pelos órgãos reguladores.

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