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Coreia do Norte intensifica mineração de Monero

Melissa Eggersman

bandeira da coreia do sul e criptomoedas

A Coreia do Norte vive me uma perpétua crise financeira por casa do seu regime e por causa das sanções impostas por diferentes países. Para driblar essas sanções, a Coreia do Norte está intensificando as suas operações de mineração de criptomoedas, com foco na criptomoeda Monero.

De acordo com um relatório da empresa Recorded Future, lançado no final de semana, o tráfego de mineração de moedas Monero em IPs originados na Coreia do Norte aumentou pelo menos dez vezes desde maio de 2019. Isso fez com que o Monero se tornasse a moeda mais minerada no país, superando a atividade das mineradoras locais de Bitcoin.

O relatório atribui a popularidade e preferência do Monero pelo fato de que o XMR pode ser minerado em máquinas não-especializadas, como os computadores convencionais e as placas de vídeo comuns, o que diminui consideravelmente os custos operacionais, além de mitigar a necessidade de importar mineradoras ASIC de outros países.

Outro ponto que torna a Monero tão interessante para o país é que é uma moeda com foco em privacidade, dificultando consideravelmente o rastreio de transações.

 

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“Nós avaliamos que as criptomoedas são uma ferramenta valiosa para a Coreia do Norte como uma forma de gerar renda pouco regulada e independente, mas também é uma maneira de mover e usar fundos obtidos de forma ilícita.”, aponta o relatório.

A Recorded Futures também disse que a atividade de mineração do regime autoritário tem sido ofuscada com endereços de IP em Proxy. Por isso não foi possível determinar a participação do país no hashrate total da blockchain Monero.

E apesar de pesquisadores da ONU anteriormente terem indicados que uma ala militar da Coreia do Norte era responsável por toda a mineração, o relatório da Recorded Futures não conseguiu encontrar qual entidade era responsável pela mineração.

Não é de agora que a Monero vem sendo usado pelo regime de Kim Jong Un. Em 2017 houve os primeiros relatos do XMR sendo usado pelo país, quando os ataques do WannaCry realizaram extorsões em Bitcoin e Monero. Ainda de acordo com o relatório, a mineração de Bitcoin do país se manteve estática pelos últimos dois anos.

Enquanto isso pode parecer algo ruim para a Monero, só mostra que os fundamentais que a moeda acredita estão funcionando. Mineração democrática para todos os computadores, além de anonimato para as transações.

Enquanto isso pode sim ser usado de forma errada por nações sob sanções e outras atividades criminosas, também mostra que os ideias libertários e não regulados das criptomoedas ainda estão vivos em alguns projetos.

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