China vai destruir cédulas por causa do coronavírus: Um ponto a favor das criptomoedas?

China vai destruir cédulas por causa do coronavírus: Um ponto a favor das criptomoedas?

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

O surto de coronavírus na China tem sido um grande problema para o mercado Chinês, alguns até acreditam que ele está sendo capaz de influenciar o criptomercado. Mas o vírus está tendo uma influência direta na moeda fiduciária do país, principalmente nas cédulas, já que o dinheiro de papel é uma das maneiras mais fáceis de se espalhar vírus e outras doenças.

Apesar de ser algo de baixo risco, a cédula de papel é uma das maiores transmissoras de diferentes vírus. Gripes, resfriados, conjuntivites e algumas outras doenças podem ser transmitidas pela troca de mãos realizadas pelas cédulas. Quando falamos em um caso mais grave, como o do coronavírus, o cuidado precisa ser redobrado e é isso que o governo da China está fazendo.

O Banco Central da China, em Guangzhou, anunciou que vai destruir cédulas coletadas em hospitais, ônibus e mercados em áreas afetadas pelo coronavírus. O objetivo da destruição das cédulas é tentar segurar o avanço do contágio de coronavírus, as informações são do Business Insider.

O Banco Popular da China ordenou que cédulas de papel com grande exposição ao vírus sejam recolhidas para destruição ou desinfecção. Os bancos comerciais terão que separar as cédulas de áreas infectadas para serem limpas, desinfectadas e serem mandas para o Banco Central.

 

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O Banco Popular da China vai usar luzes ultravioletas de alta temperatura para desinfectar as notas e colocar as cédulas em quarentena antes de voltarem à circulação. Algumas cédulas serão destruídas.

Esse não é um procedimento tão incomum no mundo. É comum que Bancos Centrais destruam cédula e moedas para renovar o dinheiro em circulação, mas no caso do Coronavírus essa é uma situação atípica.

Com isso em mente, dificilmente a destruição das moedas vai causar algum tipo influência no dinheiro do país. Mas abre uma questão interessante sobre o uso das criptomoedas como uma forma mais segura de negociação em situações de surtos virais.

Caso as criptomoedas fossem utilizadas pelo público geral da China, não haveria a necessidade de se preocupar com a transmissão de vírus, já que não é necessário a troca de nenhum papel ou nem ao menos contato entre o comerciante e o comprador.

Nem mesmo os cartões de débito e crédito são totalmente sem contato com uma superfície possivelmente infectada.

Isso representa uma situação muito difícil de acontecer. Mas vale mencionar que, entre a miríade de vantagem que as criptomoedas têm em cima do dinheiro fiduciário, essa é mais uma.

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