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Bitmain cria parcerias para expansão na América do Sul

Melissa Eggersman

A fabricante chinesa de equipamentos para mineração de Bitcoin, a Bitmain, selecionou duas empresas de consultoria em mineração de criptomoeda – Fastblock e Bit5ive – como distribuidoras oficiais de suas máquinas de mineração Antminers na América do Sul.

A participação de mercado da Bitmain por taxa de hash caiu de 70% em junho para 66% em dezembro devido às más decisões estratégicas, de acordo com um relatório da CoinShares obtido pelo The Block.

A empresa, que já foi a principal líder em equipamentos de mineração em todo o mundo, passou a perder espaço cada vez mais, desde a bolha de 2017-2018. Desde então ela deixou de ficar na briga pela liderança, perdendo bastante participação em todo o mercado.

As brigas entre seus dois co-fundadores, Wu Jinhan e Micree Zhan, que terminaram com Zhan sendo demitido em outubro e atualmente ameaçando de ações legais, também colocaram em dúvida o futuro da empresa.

Agora, a ideia da empresa é conseguir voltar a aumentar as suas vendas e a sua competitividade no setor de mineração de criptomoedas.

Como resultado, a Bitmain está buscando novas entradas de capital para aumentar sua participação no mercado.

Em agosto, a companhia comprou cerca de 600.000 chips de mineração de criptomoedas, com expectativa de gerar US$1,2 bilhão em lucro.

 

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Além disso, em outubro, a empresa abriu uma fazenda de mineração de 50 megawatts no Texas para aumentar ainda mais suas operações de mineração na América do Norte.

Suas mais recentes parcerias com a empresa de mineração como serviço (MaaS) Fastblock e a empresa de consultoria em mineração de criptomoedas Bit5ive marcam outra tentativa da Bitmain de avançar seu alcance global.

De acordo com um comunicado à imprensa, o Bit5ive ajudará a empresa a distribuir Antminers em trinta países nas regiões da América do Sul e a Fastblock será responsável pelo mercado brasileiro.

“A América do Sul continua sendo uma região importante para o setor de mineração de criptomoedas”, disse Irene Gao, diretora de vendas da Antminer da América do Norte, Central e do Sul (NCSA).

“Nossa colaboração com o Fastblock e o Bit5ive nos ajudará a desenvolver os relacionamentos que mantemos com a comunidade de mineração no local e a incutir confiança no processo de vendas dos Antminers.”

Resta saber se a ideia de expandir para o mercado brasileiro vai trazer bons frutos para a Bitmain. A mineração aqui no Brasil passou a não ser rentável desde o fim de 2017 e com o aumento das mineradoras ASIC em todo o mundo.

A maior parte do hashrate do Bitcoin vem da China (mais de 60%), porque lá a energia é barata e a mineração se torna lucrativa. Por aqui, com o preço da energia fica difícil apostar na mineração.

Além disso, ano que vem tem o halving da recompensa por bloco do Bitcoin, o que pode tornar a mineração no Brasil ainda mais complicada.

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