Artigo anterior Bitmain cria parcerias para expansão na América do Sul Próximo artigo Home Bitmain cria parcerias para expansão na América do Sul Bitmain cria parcerias para expansão na América do Sul By Melissa Eggersman - min. de leitura Atualizado 04 junho 2020 A fabricante chinesa de equipamentos para mineração de Bitcoin, a Bitmain, selecionou duas empresas de consultoria em mineração de criptomoeda – Fastblock e Bit5ive – como distribuidoras oficiais de suas máquinas de mineração Antminers na América do Sul. A participação de mercado da Bitmain por taxa de hash caiu de 70% em junho para 66% em dezembro devido às más decisões estratégicas, de acordo com um relatório da CoinShares obtido pelo The Block. A empresa, que já foi a principal líder em equipamentos de mineração em todo o mundo, passou a perder espaço cada vez mais, desde a bolha de 2017-2018. Desde então ela deixou de ficar na briga pela liderança, perdendo bastante participação em todo o mercado. As brigas entre seus dois co-fundadores, Wu Jinhan e Micree Zhan, que terminaram com Zhan sendo demitido em outubro e atualmente ameaçando de ações legais, também colocaram em dúvida o futuro da empresa. Agora, a ideia da empresa é conseguir voltar a aumentar as suas vendas e a sua competitividade no setor de mineração de criptomoedas. Como resultado, a Bitmain está buscando novas entradas de capital para aumentar sua participação no mercado. Em agosto, a companhia comprou cerca de 600.000 chips de mineração de criptomoedas, com expectativa de gerar US$1,2 bilhão em lucro. Como comprar XRP no Brasil Além disso, em outubro, a empresa abriu uma fazenda de mineração de 50 megawatts no Texas para aumentar ainda mais suas operações de mineração na América do Norte. Suas mais recentes parcerias com a empresa de mineração como serviço (MaaS) Fastblock e a empresa de consultoria em mineração de criptomoedas Bit5ive marcam outra tentativa da Bitmain de avançar seu alcance global. De acordo com um comunicado à imprensa, o Bit5ive ajudará a empresa a distribuir Antminers em trinta países nas regiões da América do Sul e a Fastblock será responsável pelo mercado brasileiro. “A América do Sul continua sendo uma região importante para o setor de mineração de criptomoedas”, disse Irene Gao, diretora de vendas da Antminer da América do Norte, Central e do Sul (NCSA). “Nossa colaboração com o Fastblock e o Bit5ive nos ajudará a desenvolver os relacionamentos que mantemos com a comunidade de mineração no local e a incutir confiança no processo de vendas dos Antminers.” Resta saber se a ideia de expandir para o mercado brasileiro vai trazer bons frutos para a Bitmain. A mineração aqui no Brasil passou a não ser rentável desde o fim de 2017 e com o aumento das mineradoras ASIC em todo o mundo. A maior parte do hashrate do Bitcoin vem da China (mais de 60%), porque lá a energia é barata e a mineração se torna lucrativa. Por aqui, com o preço da energia fica difícil apostar na mineração. Além disso, ano que vem tem o halving da recompensa por bloco do Bitcoin, o que pode tornar a mineração no Brasil ainda mais complicada. Veja também: As eleições do Reino Unido podem influenciar o criptomercado? Mantenha-se informado todos os dias sobre Bitcoin! Se inscreva em nossas redes sociais: Twitter: twitter.com/guiadobitcoin Telegram: telegram.me/guiadobitcoin Facebook: facebook.com/guiadobitcoin/ Compartilhe este artigo Categorias Tecnologia Etiquetas Blockchain