O Grupo Bitcoin Banco, que é dono das exchanges NegocieCoins, BatExchange e TemBTC, disse em um comunicado realizado na última segunda-feira que concluiu a primeira etapa da perícia realizada em suas plataformas. Como resultado dessa primeira etapa, foram bloqueadas 2.568 contas suspeitas e os dados dos usuários serão repassados para a Polícia Civil.
De acordo com as informações do Cointelegraph Brasil, foram analisados cerca de 3 milhões de registros onde 19.896 transações foram indicadas como suspeita de fraude. Sendo assim, as contas e os seus fundos foram bloqueados.
Novamente o grupo destacou que, por conta da investigação, saques na plataforma estão apresentando lentidão, mas reforçou que a equipe está empenhada em fazer o maior número possível de pagamentos por dia.
Esse é um problema que vem acompanhando a NegocieCoins há algumas semanas, com saques atrasados e cada vez mais reclamações sendo feitas em redes sociais e plataformas de reclamações.
Ainda em relação ao mais recente desenvolvimento, o Grupo Bitcoin Banco afirmou que criou uma tela para que os clientes possam ver as posições de seus saques na fila de pagamentos.
A resposta da comunidade
Desde que o Grupo Bitcoin Banco começou a apresentar problemas de insolvência em suas exchanges, a comunidade passou a assumir uma postura bem dura com a corretora. Com muitos dos membros dizendo que a exchange estava sendo a errada da história, sempre acusando a NegocieCoins de forjar volume e até mesmo de ser uma grande pirâmide.
Não à toa, o site CoinMarketCap deixou e contabilizar o volume da exchange em sua plataforma por causa das inúmeras acusações e números suspeitos.
Com o anúncio do bloqueio das mais de 2.500 contas, os usuários voltaram a atacar fortemente a posição da exchange.
Alguns, como ressalta o site Portal do Bitcoin, acreditam que o bloqueio das contas é um “sequestro de ativos” e que tudo isso é uma jogada para ganhar mais tempo para resolver os problemas de insolvência da exchange.
Claro que os usuários estão completamente desconfortáveis com suas situações, primeiro sendo chamados de criminosos e acusados de fraude enquanto tem seus dados expostos à polícia.
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