Bitcoin Banco fica sem advogados para caso de recuperação judicial

Bitcoin Banco fica sem advogados para caso de recuperação judicial

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

O Grupo Bitcoin Banco (GBB) continua na justiça para tentar dar continuidade a um plano de recuperação judicial. Porém, a situação parece ter ficado ainda mais complicada para a “empresa”, já que os advogados que representam o GBB no caso renunciaram à posição, de acordo com novos documentos juntados no atual processo.

Segundo o site CriptoFácil, no dia 22 de janeiro, foi juntado ao processo uma petição em que os representantes do grupo GBB deixaram de defender a empresa no atual caso de recuperação judicial. Os altos do processo também indicam que o Bitcoin Banco já estava ciente da renúncia do escritório desde o dia 21 de janeiro.

O escritório de advocacia Felippe e Isfer estava representando o grupo até o momento. A agora, após renúncia, o Grupo Bitcoin tem até o dia 1 de fevereiro para encontrar novos representantes, como foi informado pela petição protocolada:

“A ciência das outorgantes quanto ao termo da renúncia ocorreu no dia 22/01/2020. De acordo com o artigo 112, §1º do Novo Código de Processo Civil, a representação das citadas Sociedades
pelos mandatários que ora subscrevem cessará no próximo dia 1º de fevereiro de 2020. Findo esse prazo, requer-se a exclusão dos nomes dos referidos advogados das publicações e dos registros referentes à presente demanda.”

 

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O grupo responsável pelas corretoras TemBTC e NegocieCoins teve o pedido de recuperação judicial aceito por juíza Mariana Gluszcynski Fowler Gusso, em novembro do ano passado. A juíza não apenas aprovou o processo de recuperação, como também decidiu suspender todas as ações e execuções movidas contra o grupo.

A situação para a companhia não parece nada boa, já que recentemente o advogado e chefe do setor jurídico do GBB, Ismair Junior Couto, também se retirou do grupo. Não foi informado qual foi o motivo da saída dos advogados que estavam atuando na causa de recuperação judicial, mas é bem provável que seja por motivos financeiros.

Apesar do presidente o GBB ainda desfilar com carros importados, a empresa parece não ter recursos para conseguir arcar com os custos do processo de recuperação judicial, que é bem custoso na grande maioria das vezes.

O GBB ainda demonstra tentar ganhar um certo fôlego para a recuperação judicial e para mostrar que a empresa é legítima. Recentemente eles anunciaram que as exchanges voltaram a atuar no mercado brasileiro.

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