Bancos no Líbano são atacados após limitarem transações
O Líbano está passando por uma situação intensa. Após a renúncia do último governo, o país não formou uma nova base governamental para eliminar a crise política e econômica. Há 90 dias são realizadas manifestações por todo o país, em que a população pede a remoção da classe dominante que afundou o país em corrupção e crises. Durante o momento tenso, os bancos do país congelaram transações e limitaram o acesso ao dinheiro depositado pelos clientes.
De acordo com o site France 24 vários manifestantes atacaram bancos na cidade de Beirute como uma retaliação aos limites impostos. Os ataques foram organizados e realizados durante a noite. Beirute é a capital comercial do Líbano.
Segundo as informações os participantes do protesto queimaram lixeiras, quebraram caixas eletrônicos, marcaram as paredes com pichações e grafite, quebraram janelas usando pedras, bastões e extintores de incêndio e outros ataques. A maioria dos bancos atacados ficaram com muitos prejuízos estruturais.
O porquê dos ataques
Os manifestantes estão acusando os bancos do país de prejudicar ainda mais a situação econômica do Líbano para garantirem lucros mais altos. Essa é a pior crise do país desde que a guerra civil acabou, em 1990.
O grupo que atacou os bancos afirmou que as instituições financeiras estão apreendendo depósitos e restringindo as transações dos clientes, principalmente a transferência de dinheiro e o saque. Os manifestantes também afirmam que políticos, bancários e pessoas de classe alta podem realizar essas transações sem nenhuma restrição.
Para piorar tudo, muitos dos clientes com conta poupança não podem sacar mais de LBP$1.000 (Libras Libanesas).
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Esses controles excessivos impedem que as pessoas retirem o seu dinheiro do banco para investir em uma reserva de valor, como no ouro ou no próprio Bitcoin. Enquanto isso, os valores retidos nos bancos continuam desvalorizando consideravelmente.
O France 24 também informa que, apesar dos ataques, os bancos voltaram a funcionar normalmente.
Por que precisamos do Bitcoin?
Os bancos são um dos maiores exemplos da descentralização, principalmente quando consideramos o ambiente econômico mundial. Em uma rede descentralizada, como o Bitcoin, que funciona através da blockchain, tais bloqueios nunca aconteceriam.
Por isso o Bitcoin é considerado uma ferramenta de liberdade. Fora da descentralização, nada pode impedir alguém de negociar as suas criptomoedas. O dinheiro pertence à pessoa e a mais ninguém.
É bem provável que, se pudessem, os Libaneses afetados pela atual crise adotariam o Bitcoin com facilidade, caso tivessem a oportunidade.
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