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Banco Central anuncia o “Pix”, uma resposta ao Bitcoin

Melissa Eggersman

O uso das criptomoedas tem várias vantagens, uma delas é a facilidade e velocidade para a transação de valores. O Banco Central decidiu concorrer com o criptomercado nesse setor, oferecendo um serviço de pagamentos instantâneos da autarquia. O novo produto, chamado Pix, foi anunciado pelo BC (Banco Central) nesta quarta-feira, 19, em São Paulo.

O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, afirmou que o desenvolvimento do Pix é uma resposta direta para a economia digital e para o Bitcoin. Durante o evento de lançamento, Campos Neto disse:

“Este é um dos projetos mais importantes que temos neste ano. O Pix surgiu de uma necessidade de as pessoas terem um instrumento de pagamento que seja ao mesmo tempo barato, rápido, transparente e seguro.

Se nós pensarmos o que tem acontecido em termos da criação do Bitcoin, criptomoedas e outros ativos criptografados, ela vem da necessidade de termos um instrumento com tais caraterísticas. E o PIX é a nossa resposta a estes sistemas.”

O produto tenta revolucionar ao atender diferentes tipos de transações, realmente se assimilando a forma que a maioria das criptomoedas funciona. Através do Pix será possível realizar transações P2P, B2B ou B2P, tudo isso em cerca de 10 segundos. As transações serão feitas através de um aplicativo de celular.

 

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Durante o anúncio, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, explicou um pouco sobre o funcionamento do sistema. Ele informou que:

“A liquidação da transação será feita em até 10 segundos e será possível fazê-la 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano”.

Além disso, as transações serão facilitadas, podendo ser feitas através de códigos QR, chaves de endereçamentos e aproximação física dos dispositivos.

Para realizar a transação é necessário identificar o recebedor com CPF, número de celular, CNPJ ou outro dado validado pela plataforma. Assim que uma dessas informações for colocada no aplicativo, todos os dados do recebedor/pagador serão mostrados na tela. O Pix estará disponível para o público a partir do dia 16 de novembro.

Como dá para notar, o funcionamento é bem parecido com a maioria das criptomoedas, com transações diretas e sem intermediário.

Enquanto o Pix pode baratear todas essas transações e até mesmo diminuir o custo operacional do sistema financeiro no Brasil, ele é um sistema totalmente centralizado. A descentralização é encontrada apenas nas tecnologias ligadas à blockchain.

No entanto, o novo produto do Banco Central tem uma possibilidade de adoção em massa muito maior.

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