De novo? Presidente do Banco Central do Brasil mais uma vez critica as criptomoedas

De novo? Presidente do Banco Central do Brasil mais uma vez critica as criptomoedas

By Ruchi Gupta - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

Embora o presidente do Conselho do Banco da Inglaterra e da Financial Stability, Mark Carney, não ver as criptomoedas como uma ameaça imediata ao sistema financeiro global, o chefe do banco central do Brasil ainda parece preocupado.

Em declarações à Folha de São Paulo, antes da Cúpula do G20 de 2018 em Buenos Aires, Ilan Goldfajn destacou que as criptomoedas ainda não possuem a estabilidade necessária para ser uma troca de valor segura e legítima.

Em vez disso, Goldfajn disse que ele prefere pensar neles como “cripto-ativos” em vez de “criptomoedas”.

” Não me refiro a eles como dinheiro porque o dinheiro tem que ter estabilidade em seu valor e ser capaz de facilitar os pagamentos,” ele explicou. “Eu os vejo mais como um ativo, e um risco, porque eles não têm o apoio de um banco central.

 As criptomoedas estão na lista de várias reuniões na reunião do G20 essa semana, onde os aspectos regulatórios serão discutidos. Goldfajn explicou que o objetivo será “olhar para o que cada país está fazendo e quais são os benefícios, porque todos nós somos a favor das tecnologias”.

Ele também reiterou sobre o uso potencial das criptomoedas para o financiamento de atividades ilícitas. Embora a utilização do bitcoin e outras criptomoedas para crimes tenha diminuído, ele explicou que o risco, por menor que seja, delas serem usadas em atividades ilegais nas fronteiras do Brasil é muito grande para tolerar.

“Não podemos demonstrar complacência quanto à evasão fiscal e ao lavagem de dinheiro”, enfatizou. “Se esse novo canal for usado para esses propósitos, devemos agir como agimos em resposta a outros movimentos ilícitos”.

Goldfajn também alertou aos investidores que estão pensando em investir em criptomoedas.

“A volatilidade deste investimento, pode aumentar muito e pode diminuir muito, não haverá ninguém que possa dar garantias. Se alguém está pensando em vender sua casa para comprar criptomoedas, eu diria que o risco é enorme “.

Não foi a primeira vez que Goldfajn, que chefia a nona maior economia do mundo em 2016 – pelo Banco Mundial, tem uma visão negativa das criptomoedas. Em dezembro passado, ele disse que o bitcoin tem todas as características de um “esquema de pirâmide” em que o objetivo é comprar e depois vender a um preço mais alto.

“Isso não é algo que os reguladores devem incentivar”, disse ele na época.

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