Artigo anterior Para cada US$1 de bitcoin minerado, é causado US$.49 de dano à saúde e meio ambiente, diz pesquisa Próximo artigo Home Para cada US$1 de bitcoin minerado, é causado US$.49 de dano à saúde e meio ambiente, diz pesquisa Para cada US$1 de bitcoin minerado, é causado US$.49 de dano à saúde e meio ambiente, diz pesquisa By Melissa Eggersman - min. de leitura Atualizado 02 junho 2020 A Universidade do Novo México publicou recentemente uma pesquisa chamada Cryptodanos: Estimativas monetárias da poluição do ar e impactos na saúde causados pela mineração de criptomoedas (Em tradução livre) que estima que metade do valor realizado na mineração de Bitcoin foi gasto com impactos à saúde e o meio ambiente. Segundo a pesquisa de Benjamin Jones e Andrew Goodkind, professores de Economia na Universidade do Novo México, há ganhos financeiros com a mineração do BTC, mas um custo social deve ser pago no processo. A mineração BTC evoluiu ao longo do tempo da CPU para a GPU e, atualmente, máquinas de mineração especiais (Com chips ASIC), com a Bitmain liderando o cenário da fabricação. As estatísticas mostram que a mineração BTC consome cerca de 0,25% da eletricidade do mundo, sendo a China e os EUA as principais jurisdições. Sobre a pesquisa, os professores informaram: “Temos experiência é estimar os danos monetários, devido a impactos à saúde e ao meio ambiente, de diferentes atividades e setores da economia.”, explicou Berrens. “Por exemplo, é comum os economistas estudarem os impactos do uso de energia conectados aos padrões de produção e consumo na agricultura, ou com a produção e uso de automóveis. Em um mundo que enfrenta as mudanças climáticas, os economistas podem nos ajudar a entender os impactos relacionados a diferentes atividades e tecnologias.” Veja como comprar Bitcoin no Brasil A ideia principal da pesquisa é mostrar que, para cada US$1 minerado, foi causado US$.049 em gastos com saúde nos EUA. Benjamin enfatizou ainda mais a natureza prejudicial da mineração de criptografia: “A mineração de criptomoedas está associada a pior qualidade do ar e aumento das emissões de CO2, o que afeta comunidades e famílias em todo o país.” “Com cada criptomoeda, o aumento dos requisitos de eletricidade para produzir uma única moeda pode levar a um precipício quase inevitável de benefício social líquido negativo.”, afirma o documento. Ou seja, o aumento do consumo de energia gerado pelas criptomoedas está sendo prejudicial para a sociedade em uma taxa de 50% do valor total minerado. Vale lembrar que, os EUA e a China possuem muita produção de energia através da queima de carvão e de combustíveis fósseis, por isso há uma queda na qualidade do ar. Apesar do impacto no meio ambiente (principalmente no Aquecimento Global), ser algo que muitos especialistas sempre alertaram, existem aqueles que dizem que a quantificação do real impacto não é totalmente clara. Por exemplo, muitos argumentam que, apesar do Bitcoin gastar bastante energia, ele ainda gasta menos do que as moedas fiduciárias se considerarmos a energia usada para imprimir as cédulas e fabricar as moedas, transportar valores, manter bancos e caixas funcionando e muito mais. Existe sim uma correlação entre a mineração de criptomoedas e o aumento no consumo de energia e consequentemente nos riscos do aquecimento global. Portanto, o Bitcoin está longe de ser o maior vilão, principalmente no setor financeiro. Veja também: Analista afirma: Apenas 10% das criptos possuem “liquidez mínima” Instagram: instagram.com/guiadobitcoin/ Twitter: twitter.com/guiadobitcoin Telegram: telegram.me/guiadobitcoin Facebook: facebook.com/guiadobitcoin/ Compartilhe este artigo Categorias Analise Etiquetas Bitcoin