O Bitcoin está passando por uma correção normal, afirma analista

Mesmo com a recente desvalorização nos preços da principal criptomoeda, o CEO e também fundador da empresa de investimentos em moeda digital BKCM LLC, Brian Kelly, em uma entrevista a CNBC, afirmou que o mercado da sinais de reversão e que agora os preço estão indo para cima.

Segundo ele uma série de notícias positivas, tem empolgado os compradores, que estão novamente acreditando que esses é um bom momento para a acumulação, ele acredita que essa empolgação no mercado começou com a declaração dada pela SEC, de que o Bitcoin e a Ethereum não são considerados títulos e também toda a expectativa em torno da possível aprovação da ETF Bitcoin pela SEC.

Ao se referir a atual queda de preço do bitcoin, Brian Kelly fez a seguinte afirmação:

O Bitcoin disparou de $ 5.800 até $ 8.300, $ 8.400 ou mais. Então, embora possa parecer loucura se comparado ao mercado tradicional, isso foi apenas uma correção normal.

O trader que tem lugar de honra no programa Fast Money da CNBC, também destacou que o Bitcoin “ainda não está pronto para o horário nobre” e que há alguns desafios a serem superados. mesmo assim ele continua otimista sobre o futuro do Bitcoin, para Brian Kelly a aprovação da ETF pela SEC é de suma importância.

De acordo com ele “ainda há dois grandes obstáculos que precisam ser vencidos” e que vencer esses dois obstáculos seria o ponto principal para a aprovação da ETF.

Inicialmente é necessário que uma exchange norte-americana de preferencia já regulamentada passe a negociar criptomoedas. Adena Friedman, CEO da Nasdaq, já declarou que a empresa tem planos de se tornar uma plataforma que também negocia criptomoedas. O segundo obstáculo é atender a necessidade de uma solução de custódia com qualidade institucional. É importante que grandes nomes como a BlackRock Investment que recentemente declarou interesse nas criptomoedas, voltem seu olhos para esse novo mercado. Brian Kelly acredita numa possível aprovação da ETF, que segundo ele pode ser nos “próximos quatro meses”.

Fonte: cnbc