O Banco de reservas mais antigo das Américas criará sua própria criptomoeda

O Banco de reservas mais antigo das Américas criará sua própria criptomoeda

By Chris Roper - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

O Banco Central de Curaçao e Sint Maarten (CBCS) anunciou uma parceria com a empresa de tecnologia de blockchain, Bitt, com o objetivo de explorar a emissão de uma moeda digital para as nações insulares de Curazao e Sint Maarten.

Para o diretor executivo da Bitt, Rawdon Adams, uma moeda digital será especialmente relevante para os dois países, que são ambos países constituintes da Holanda e que compartilham a mesma união monetária. Com isso os custos gasto por CBCS na impressão e distribuição de dinheiro físico em toda a união monetária serão bastante reduzidos. Além disso, será conveniente para os cidadãos e moradores da região.

“Uma moeda digital emitida pelo banco central, que pode ser usada em carteiras móveis, facilita transações e pagamentos financeiros seguros […] usando um telefone celular/tablet”, disse Adams em um comunicado. “Esta solução é particularmente poderosa no caso de transações internacionais, que podem levar dias até mesmo dentro de uma união monetária, e cujo custo está apenas aumentando.”

De acordo com Leila Matroos-Lasten, presidente em exercício do CBCS – o banco de reserva mais antigo das Américas, fundado em 1828 – a moeda digital estará mais em conformidade com as políticas e processos.

“O CBCS reconhece o potencial transformador da inovação e da tecnologia e está empenhado em explorar soluções relativas à eficiência de transações entre jurisdições e pagamentos digitais, garantindo conformidade e garantias de segurança obtidas por essas soluções de ponta (fintech)”, disse Matroos- Lasten. “Isso seria benéfico para todos.”