Número de cripto ATMs continua crescendo em todo o mundo

Número de cripto ATMs continua crescendo em todo o mundo

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 17 junho 2021

Como já sabemos, o mercado de Bitcoins teve uma grande queda agora no final do ano. Porém, apesar das “esperanças perdidas” por parte do mercado, a adoção de ATMs de Bitcoin está cada vez maior em todo o mundo.

Segundo o ATM Radar, o número de caixas eletrônicos de BTC continuam crescendo em todo o mundo. Segundo o relatório do site, diferentes fabricantes de caixas eletrônicos abriram cerca de 209 equipamentos em todo o mundo, enquanto apenas 68 foram fechados. A taxa de crescimento é bem similar com a de outubro, quando as máquinas atingiram um número de 150 em todo o mundo.

O líder de crescimento foi os EUA, com 70 novas máquinas instaladas. Até o mês de dezembro, o país conta com 2.243 ATMs de criptomoedas instaladas em todo território nacional. Logo depois dos EUA estão a Áustria e o Canadá, com 17 e 16 máquinas instaladas respectivamente.

O mais interessante é que alguns países ganharam seus primeiros caixas eletrônicos de criptomoedas em novembro desse ano. Peru, Albânia e Coréia do Sul receberam os primeiros equipamentos do tipo. No Peru e na Albânia, as máquinas foram criadas pela General Bytes, uma das maiores fabricantes de equipamentos de Bitcoin, com sede em Praga. A máquina da Coréia do Sul foi fabricada por uma empresa local chamada DOBI ATM.

Outra parte curiosa do relatório é que o número de caixas eletrônicos que trabalham com altcoins aumentou 59%. Apesar do aumento, o Bitcoin continua sendo a moeda mais aceita no mundo, com 4.042 caixas eletrônicos trabalhando com o ativo.

E se você está curioso sobre a situação do Brasil nesse segmento, segundo o ATM Radar, existem dois caixas eletrônicos de criptomoedas no Brasil. Ambos estão localizados no centro econômico de São Paulo, bem pertinho da Avenida Paulista.

Lembrando que esse tipo de tecnologia é importante porque viabiliza as criptomoedas como uma comodidade do dia-a-dia. A falta de integração com o cotidiano e com a economia “real” é um dos principais problemas na aceitação das criptomoedas.

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