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NEO e VeChain disparam após boas notícias da China

Ruchi Gupta

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Graças a alguns recentes eventos que sugerem que o governo chinês pode finalmente estar pronto para abrir as portas para as criptas, algumas criptomoedas cuja sede está baseada na China estão tendo grandes altas, enquanto o restante do mercado de criptomoedas permanece relativamente calmo.

Vale destacar que, algum tempo atrás, a China proibiu todas as atividades relacionadas a criptomoedas no país, levando várias exchanges a sair do país, mas agora um recente anúncio do presidente chinês foi como um combustível para um aumento de preço bastante forte para criptomoedas como VeChain e NEO, devido as duas altcoins terem fortes ligações com o país asiático.

O presidente da China endossou publicamente a importância do desenvolvimento da Blockchain no país. No 18º estudo coletivo do Bureau Político do Comitê Central realizado na China, o Xi Jinping fez um discurso aos membros do Bureau Político do Comitê Central do CPC, onde enfatizou amplamente a importância da tecnologia Blockchain como sendo uma inovação importante para o avanço tecnológico que deve ser desenvolvido afim de acelerar seu caso de uso tecnológico no país.

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China e a tenologia Blockchain

Em um novo relatório, foi revelado que a China planeja investir cerca de US$ 2 bilhões em projetos blockchain dentro do país nos próximos anos. Este anúncio causou um efeito cascata, com quase todo o mercado de criptomoedas sendo impactado por uma interessante valorização.

A NEO aumentou mais de 50%, enquanto a VeChain subiu cerca de 100% desde que Xi fez o anúncio da importância da Blockchain. Enquanto o resto do mercado também reagiu positivamente às notícias, o aumento não foi tão intenso quanto o observado com o NEO e a VeChain. Em média, o resto do mercado conseguiu ganhar apenas cerca de 17% após o anúncio pró-blockchain de Xi Jinping.

As palavras do presidente chinês foram bem recebidas pelo setor e gerou forte otimismo no mercado, com destaque para a Binance que manifestou interesse em abrir uma filial na capital chinesa, Pequim.

China quer dominar tecnologia Blockchain

Vale lembrar que em 2017, o Banco Popular da China (PBOC) renovou seus esforços para regular as exchanges de Bitcoin da China. Zhou Xuedong, Diretor do Departamento de Gestão de Negócios do Banco, que realizou inspeções nas exchanges, delineou algumas novas regras que as exchanges devem seguir.

A iniciativa do PBOC foi uma tentativa de acabar com as ofertas iniciais de moedas, em um esforço para evitar bolhas de investimento arriscadas. Mas fontes bancárias digitais contatadas pelo Epoch Times afirmaram que as autoridades chinesas queriam na verdade impedir que o Bitcoin e outras moedas digitais fossem utilizadas na fuga de capitais do continente e de Hong Kong.

Mesmo com toda a intenção do PBOC de “acabar” com as criptomoedas em 2017. A China continuou sendo um dos principais centros das maiores fazendas de mineração de criptomoedas do mundo que buscam no país o acesso a eletricidade barata nas regiões Xinjiang e Mongólia Interior, ricas em carvão.

A mudança da visão do Partido Comunista Chinês em relação as criptomoedas está sendo atribuída a Chen Chun, professor da Universidade de Zhejiang e presidente da Hangzhou Qulian Technology Co., que detém cerca de metade das ações de uma empresa de soluções blockchain.

Chun procurou eliminar a desinformação das autoridades chinesas de que o maior atributo do Bitcoin e de outras moedas digitais é oferecer privacidade e qualidades incontroláveis, que apenas favorece a lavagem de dinheiro e a fuga de capital, semelhante a de uma “conta bancária suíça”.

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