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Negociações de criptomoedas na China continua

Benson Toti

O uso de redes virtuais privadas (VPNs) é proibido pelo governo chinês, assim como o comércio de criptomoedas, mesmo assim, as negociações continuam acontecendo no país.

No início deste ano, houve uma forte repressão do governo local e do Banco Popular da China (o banco central chinês) contra o comércio de criptomoedas. Todos os sites relacionados a moedas virtuais foram desabilitados no país, impedindo o acesso a plataformas de negociações digitais. Somente no mês passado, um distrito de Pequim baniu mais de 120 sites de plataformas que atendiam potencialmente consumidores domésticos.

Repressão sem sucesso

Apesar das proibições, os negociadores continuam usando as VPNs para contornar a repressão governamental e continuar com o comércio de criptomoedas, informou o South China Morning Post. Os chineses tem optado por investir na stablecoin Tether (USDT), conforme demonstrado pelo relatório do Shanghai Securities Times.

Com o uso das VPNs, dois negociadores conseguem utilizar plataformas digitais registradas fora do país para trocar criptomoeda por moeda fiduciária (cujo valor não se baseia em nenhum bem durável, como metais preciosos) e vice-versa.

O comércio é direcionado a uma série de bolsas menores que estão operando na China e as empresas alegam que as atividades são terceirizadas, afirma o CEO da TideBit, Teresen Tsang.

Os negociadores chineses não desistiram e continuam utilizando recursos on-line proibidos no país e através de negociação criptografada para continuar com as suas atividades. Corretoras tem optado por alternativas para driblar as proibições, para isso estão utilizando plataformas sediadas em Hong Kong, enquanto que os negociadores buscaram negociações peer-to-peer para poder continuar com as transações. O governo também está de olho nessas alternativas e tenta banir todo e qualquer tipo de negociação de criptomoedas no país.

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