Morgan Stanley afirma que Bitcoin é uma nova classe de investimento institucional

Morgan Stanley afirma que Bitcoin é uma nova classe de investimento institucional

By Benson Toti - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

 

Há um interesse crescente no Bitcoin e outras criptomoedas entre os investidores institucionais e dessa vez os mega bancos e operadores do mercado financeiro global estão entrando na jogada. De cordo com uma nova pesquisa do banco norte-americano Morgan Stanley o Bitcoin e as altcoins agora constituem uma nova classe de investimento institucional desde 2017.

Relatório de mega banco sugere investir em Bitcoin

No relatório intitulado “Bitcoin Decrypted: Um Breve Ensinamento e Implicações” e datado de 31 de outubro, o departamento de pesquisa do banco de investimento multinacional deu uma visão geral dos últimos seis meses do bitcoin e trouxe insights sobre tendências observáveis. Este novo relatório serve como uma atualização para um relatório anterior publicado em dezembro intitulado “Bitcoin Decrypted: Um Breve Ensinamento e Implicações”.

Os resultados ressaltaram a observação dos pesquisadores sobre o que o relatório descreveu como a tese do mercado que se transforma rapidamente, cobrindo percepções crescentes de bitcoin desde que foi introduzida na circulação como “dinheiro eletrônico” em 2009.

Ascensão do Bitcoin e um novo sistema financeiro e desafios

Em 2009, o Bitcoin passou a ser considerado uma alternativa viável aos grandes cartéis bancários, depois de ter sido lançado pela primeira vez por meio de software de código aberto. Atingiu um público que seguiu o culto e, em 2012, estava no centro das atenções das principais notícias como meio de transação no mercado negro on-line. Sua capitalização de mercado crescente atraiu a atenção de empresários, indivíduos de tecnologia em todo o mundo, ativistas, jornalistas e iniciativas de criptografia baseadas em blockchain seguidas em massa.

O estudo citou a nova divisão de serviços de criptomoedas da Fidelity, investimentos em empresas de criptomoedas, como a Binance, e aprovações regulatórias como evidência da crescente participação de instituições financeiras dando credibilidade à tese de mercado.

De acordo com o Morgan Stanley Research, alguns dos gargalos enfrentados pelos clientes que estavam interessados ​​em investir no setor de criptomoeda incluem disparidades regulatórias, a ausência de soluções de custódia regulamentadas e a falta de instituições financeiras formidáveis ​​que operam no setor.