Por trás de toda criptomoeda existe uma blockchain responsável por armazenar informações e, de forma simples, ser o motor do ecossistema. Blockchains com algoritmos PoW (Proof of Work), precisam da mineração para que continuem funcionando de forma correta, validando blocos e evitando falhas de segurança.
Porém, infelizmente, muitas vezes a mineração se torna não lucrativa, diminuindo o interesse dos mineradores e, por consequência, diminuindo o hash de uma rede. Como aconteceu com o Bitcoin Cash, a mineração diminui consideravelmente e a rede pode até estar em risco.
O Bitcoin passou por momentos de baixa mineração durante a queda de 2018 e também depois que a China passou a dificultar a mineração dentro do país.
A China é um dos lugares favoritos dos mineradores, afinal, possui energia barata, tornando a mineração lucrativa, mesmo em momentos de baixa.
Alguns países, como o Irã, estavam recebendo muita atenção dos mineradores. Mesmo sem a legalização completa da atividade.
Agora, de acordo com um comunicado oficial da Câmara de Comércio, Indústrias, Minas e Agricultura, a mineração de criptomoedas foi oficialmente legalizada e reconhecida como uma indústria dentro do país.
Essa é uma decisão importante, já que o Irã não estava demonstrando certeza em legalizar ou não a mineração de criptomoedas. Há pouco tempo, autoridades do país tinham apreendido diversas máquinas de mineração.
Já para as criptomoedas, esse é um momento importante. Afinal, muitas blockchains com base na mineração vão se beneficiar das vantagens da energia barata do país.
Vale lembrar que uma moeda, para ser bem valorizada, também precisa ser segura. A única maneira de conseguir isso com as moedas com algoritmo PoW é através e uma boa base de mineração.
Pools de mineração não terão interesse em moedas que não trazem lucro. Por isso, a energia barata que o Irã pode oferecer para essa indústria é um ponto importante para o ecossistema de diversas criptomoedas.
Veja também: Mais uma polêmica envolvendo a Libra, Criptomoeda do Facebook
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