Artigo anterior IOTA: A Criptomoeda para a Internet das Coisas Próximo artigo Home IOTA: A Criptomoeda para a Internet das Coisas IOTA: A Criptomoeda para a Internet das Coisas By Benson Toti - min. de leitura Atualizado 03 junho 2020 IOTA é uma tecnologia totalmente diferente de todas as moedas existentes, e representa uma mudança radical de paradigma. Trata-se uma criptomoeda que não utiliza o Blockchain, conseguindo assim solucionar as limitações das moedas surgidas da Bitcoin. Uma nova tecnologia, denominada Tangle, é base da rede IOTA, conferindo-lhe inúmeras qualidades superiores, dentre as quais destacamos: Enorme escalabilidade e velocidade; Inexistência de taxas ( isso mesmo, SEM TAXAS ), o que permite microtransações infinitesimais (nanotransações); Resistente a ataques por computação quântica; Estrutura modular e leve, apropriada para integração em quaisquer dispositivos no ambiente da internet das coisas (IoT). A IOTA é hoje a primeira e única criptomoeda que não se baseia em blockchain. E não é só isso, como é baseada na Tangle, a IOTA não está vulnerável a sofrer forks, como o que ocorreu recentemente entre Bitcoin (BTC) e BitcoinCash (BCH) garantindo assim muito mais forte imutabilidade e segurança das transações. A Tangle ainda possibilita que a IOTA seja a única criptomoeda em que não são cobradas tarifas, além de torná-la a única resistente à computação quântica. Permite o transporte e armazenamento seguro de mensagens e de dados de forma totalmente confiável e gratuita. Na IOTA não há diferenciação entre os nodes, não há nodes mineradores que possam censurar a rede, pois todos os nodes tem igual poder, estando o PoW em cada transação realizada, o que garante à rede uma maior escalabilidade: quanto maior ela fica, mais eficiente ela se torna. A rede IOTA foi projetada para a Internet das Coisas (IoT). Com sua estrutura modular e leve, pode ser facilmente integrada a equipamentos eletrônicos, permitindo automação e a formação de um mercado M2M (machine-to-machine), parecido com a rede P2p do Bitcoin (ponto-a-ponto) em que os nodes não precisam estar ligados diretamente à Internet, bastando uma conexão Bluetooth, por exemplo. Como se não bastassem avanços, a wallet IOTA é intuitiva, e dispensa a necessidade de backups, já que não há arquivos que possam ser perdidos, pondo em risco suas moedas. Basta manter sua senha (seed) segura. Bem-vindos ao próximo passo em tecnologia de moedas digitais. Conheça a IOTA, uma nova criptomoeda apropriada para a realização de microtransações gratuitas, e otimizada para a Internet das Coisas (IoT) que, diferente da complexa e pesada estrutura da Bitcoin e de outras moedas baseadas em blockchain, foi criada para ser tão leve quanto possível, daí o nome “IOTA” que dá ênfase à sua principal vocação, que é servir à IoT, Internet das Coisas. Essa nova moeda é, sem dúvidas, o maior avanço tecnológico desde a criação da Bitcoin, e o primeiro motivo é justamente o fato de ela não usar blockchain. Ou seja, trata-se de uma solução que tem o potencial de superar e tornar obsoletas todas as moedas surgidas até o momento. O problema com as moedas que usam blockchain é que quanto mais transações são realizadas, mais caras ficam as tarifas, sacrificando a possibilidade de realização de microtransações, mais lenta fica a rede, e o tamanho do armazenamento necessário para manter um node fica cada vez maior. A Bitcoin é um exemplo claro: não funciona mais sem o pagamento de mining fees cada vez maiores. Transações menores que 0.01 btc dificilmente são aceitas pelos mineradores. E, quando aceitas, há uma fila para processamento das transações, de forma cada vez mais demorada. E com o blockchain cada vez maior, a wallet ocupa um espaço enorme no computador, obrigando os usuários comuns a usarem carteiras leves (light nodes), o que diminui a segurança de todos, já que para ser segura, a rede peer to peer precisa de mais nodes completos (full nodes, ao invés de light nodes). Esqueça a blockchain, a Iota usa a tecnologia denominada “Tange”, que promove uma real descentralização do processamento de transações na rede, já que cada node, ao realizar transações, é incentivado a contribuir com Proof of Work (PoW) em benefício da rede como um todo. Desse modo, cada nova transação realiza um PoW próprio que valida transações anteriores. Na IOTA não existem mineradores e nem nodes privilegiados limitando o uso da rede. É uma rede verdadeiramente descentralizada em que cada node é importante. Cada node é importante pois quanto mais transações ocorrem na rede IOTA, mais rápidas elas ficam, e mais eficiente e segura a rede como um todo fica, pois todo o PoW é realizado exatamente durante as transações. Este é um avanço incrível, pois é justamente aí que está a falha da Bitcoin e similares, que sofrem com o grande aumento no número de transações, ficando mais lentas. A blockchain permite a formação de verdadeiros engarrafamentos de transações, provocando o aumento de taxas de modo a tentar remediar suas limitações. Um problema do passado com a IOTA. A maior das vantagens resultantes é que não só micro transações são possíveis… mais até… nano transações tornam-se algo trivial, e são realizadas de forma gratuita, sem fees, sem taxas, já que não sobrecarregam a rede, mas sim a beneficiam. Outra grande vantagem, uma inovação da IOTA, é que não necessariamente um node precisa estar ligado à Internet para funcionar em sincronia com a rede, já que nodes podem ser interligados entre si pelas mais diversas formas, inclusive bluetooth, por exemplo. Como se não bastassem vantagens, ela também foi projetada para resistir à computação quântica, uma realidade nos dias atuais. Entretanto, mesmo com todos esses avanços, o objetivo específico da IOTA não é o de “competir” substituindo as moedas de blockchain, mas sim visa criar uma “simbiose”, em que ambas as tecnologias atuam com benefícios mútuos. E como já dito, o foco primordial da IOTA está na Internet das Coisas (IoT), sendo adotada nessa indústria como moeda circulante no mercado M2M (machine-to-machine) que está em plena formação atualmente… mais ou menos algo do tipo: Seu carro tem uma carteira iota com 100 mil iotas de saldo. Quando você abastece, o sensor da bomba de combustível debita automaticamente de sua carteira iota o valor Correspondente, por cada litro que for servido; Você estaciona seu carro, e o sensor do estacionamento debita, minuto a minuto as iotas devidas, durante o tempo que o veículo permanece estacionado; Sua geladeira detecta que seu estoque de cerveja está baixo. Ela envia o pedido imediatamente para o supermercado mais próximo, e o valor da compra é debitado do saldo de iotas da carteira integrada à geladeira; Streaming de video ou pay-per-view debitando de sua smart TV por minuto assistido; Aluguel de veículo debitando diretamente por tempo ou por km rodado; Inúmeros outros outros usos, que demandam micropagamentos continuados, e que são inviáveis utilizando-se a tecnologia limitada pelo blockchain. Por isso que toda a estrutura da IOTA é desenhada de maneira leve e modular, de modo a ser facilmente integrada a equipamentos eletrônicos. E já existem grandes empresas de olho nessa tecnologia, que está se tornando uma realidade. Assim, o interesse inicial na compra de Iotas é por parte de desenvolvedores e empresas nessas áreas tecnológicas de automação e IoT. Fonte: IotaBrasil Compartilhe este artigo Categorias Mercados Etiquetas Bitcoin