Ilhas Caribenhas aceitam Bitcoin para quem deseja cidadania

Ilhas Caribenhas aceitam Bitcoin para quem deseja cidadania

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

Quer se tornar um cidadão de alguma das várias ilhas caribenhas, quem sabe seus problemas acabaram!

As ilhas caribenhas, Antígua e Barbuda, decidiram aceitar BTC e outras criptomoedas de investidores que solicitam a cidadania caribenha. O custo para adquirir a cidadania pode ser bem caro, variando de 400 mil a 5 milhões de dólares americanos. Essas e outras pequenas ilhas caribenhas também podem vir a sobreviver por meio de programas de investimento em “cidadania”.

Na prática, o passaporte é concedido àqueles que podem investir grandes somas de dinheiro no país, muitas vezes em setores específicos. Por exemplo, Pavel Durov, co-fundador da Telegram, se tornou cidadão de Saint Kitts e Nevis, depois de investir na indústria local de cana de açúcar.

Claramente, os novos ricos em criptomoedas são muito sensíveis aos benefícios fiscais fornecidos por esses países insulares. Assim, Antígua e Barbuda decidiram favorecer esses possíveis novos cidadãos.

Foi apresentada uma alteração à lei sobre o Programa de Investimento na Cidadania (CIP) no Parlamento, que permitirá investir em moedas virtuais. O ministro das Finanças de uma das ilhas explica:

“Portanto, não apenas estamos fornecendo a capacidade de pagamento em euros, mas também estamos provando pagamentos usando Bitcoin e outras criptomoedas. E a verdade é que também expande seu mercado porque temos vários investidores em criptomoedas que podem estar dispostos a aceitar nossa cidadania, mas pagariam apenas em criptomoedas. Se você não aceitar o cripto, então você pode ser literalmente bloqueado desse mercado” (Sr. Browne).

A cidadania caribenha requer entre 400.000 e 5 milhões de dólares, dependendo do tipo de investimentos que você pretende fazer. Para isso deve ser adicionado uma taxa de aceitação substancial, que começa a partir de um mínimo de 25 mil dólares. Os procedimentos são tratados por agentes dos governos de Antígua e Barbuda, que recebem os números em contas autorizadas e processam os arquivos.

Alguns agentes tiveram problemas com transações através do sistema bancário americano, portanto, o uso de criptomoedas também facilitará todo o processo de transferência de capital para a ilha caribenha.

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