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Hospital indiano revela detalhes sobre a morte de Gerald Cotten

Melissa Eggersman

O caso da QuadrigaCX se encaixa perfeitamente na expressão “virou uma novela”. Tudo tem sido uma montanha russa de reviravoltas e informações. Para tentar esclarecer um pouco do mistério da morte de Gerald Cotten, o hospital indiano Fortis Escorts, da cidade de Jaipur, revelou informações sobre a morte do CEO da Quadriga.

Em um anúncio divulgado em diversos veículos e notícias, a Fortis Escorts disse que Cotten deu entrada no hospital 8 de dezembro de 2018, por volta de 14:00 do horário de Brasília. Ele morreu de parada cardíaca no dia seguinte.

Dois documentos lançados separadamente também confirmavam a morte de Cotten no dia 9 de dezembro. Um dos documentos foi um comunicado de morte, lançado pela Funerária J.A. Snow e um certificado de óbito emitido pelo Governo o Rajastão.

Gerald foi levado para o hospital em “condição crítica” com um quadro agravado da doença de Chron. O hospital também informa que ele estava realizando uma terapia monoclonal de anticorpos. Quando deu entrada, Cotten foi diagnosticado com choque séptico e outros problemas graves relacionados à condição que se encontrava.

O comunicado oficial do hospital afirma:

“No dia 9 de dezembro de 2018, o paciente sofreu uma parada cardíaca, mas foi revivido com massagem cardíaca. A situação cardíaca do paciente continuou a deteriorar até que ele sofreu uma segunda parada, às 16:00 (Horário de Brasília)”.

Apesar dos esforços da nossa equipe médica, o paciente não pôde ser revivido e foi declarado morto por volta das 17:26. Todos os procedimentos padrões e condutas comuns foram seguidos para o tratamento. A informação sobre sua morte foi comunicada às autoridades relevantes.”

A morte de Cotten é o centro de uma série de rumores e preocupações em relação às atividades da QuadrigaCX. A corretora, que era a maior do Canadá, teve que parar suas atividades e está devendo milhões aos seus clientes. Tudo isso porque Cotten era o único que sabia as senhas para ter acesso aos valores nas cold storages da exchange.

A história em si já é bem maluca, dificilmente um CEO não teria pensado em precauções para um cenário como esse. Principalmente um CEO que sabe que tem uma doença autoimune como a de Chron. Além disso, Gerald fez um testamento 12 dias antes de morrer e até chegou a deixar dinheiro apara seus dois cães.

Mesmo com os certificados a comunidade e usuários da Quadriga continuavam bem desconfiados das informações passadas. Talvez, com um pronunciamento do hospital, pode ser que os ânimos se acalmem.

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