G20 estabelecerá padrões regulatórios CBDC

G20 estabelecerá padrões regulatórios CBDC

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Imagem das bandeiras do G7

Organizações financeiras globais e 20 das principais economias do mundo trabalharão juntos para estabelecer padrões oficiais para a emissão e regulamentação de moedas digitais do banco central (CBDCs)

Em um relatório publicado hoje, foi revelado que o Banco Mundial, o FMI e o Banco de Compensações Internacionais (BIS) devem implementar regulamentações e diretrizes para o uso de sistemas bancários CBDC.

O relatório revelou que o FMI e o Banco Mundial atingiriam as capacidades técnicas que lhes permitiriam facilitar as transações CBDC entre países. As duas agências financeiras pretendem desempenhar adequadamente essa função até ao final de 2025.

O Conselho de Estabilidade Financeira do G20 (FSB) afirmou que os países examinariam as oportunidades para novos CBDCs, regulamentação de stablecoins e plataformas multilaterais para resolver os problemas que afetam as transações internacionais. O FSB pretende resolver essas questões “sem comprometer os padrões mínimos de supervisão e regulamentação para controlar os riscos para a estabilidade monetária e financeira“.

Os bancos japoneses, europeus e norte-americanos declararam que os CBDCs devem ser projetados para serem intercambiáveis ​​com as moedas fiduciárias existentes. Eles também devem ser semelhantes ao dinheiro em sua facilidade de uso e tornar mais fácil para as pessoas fazerem pagamentos, com pouco ou nenhum custo envolvido.

Os sistemas CBDC também devem ser projetados para se conectar a tecnologias financeiras legadas, realizar transações de alto volume instantaneamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, ser impenetráveis ​​a ataques cibernéticos e cumprir os regulamentos existentes que orientam as moedas fiduciárias.

De acordo com o relatório, os CBDCs devem melhorar as remessas internacionais e combater os efeitos de moedas digitais como o Libra do Facebook. Embora os CBDCs sejam desenvolvidos com base na tecnologia de razão distribuída, eles seriam diferentes das criptomoedas, pois não seriam tão anônimos e descentralizados.

G7 suspende o lançamento de Libra até que os regulamentos das stablecoins estejam prontos

Ontem, banqueiros centrais e ministros das finanças das sete principais economias do mundo (G7) concordaram que nenhum projeto global de stablecoin estaria operacional até que o grupo implementasse os requisitos regulatórios, legais e de supervisão relevantes para sua operação.

O G7, composto pelos EUA, Japão, Canadá, Alemanha, França, Itália e Reino Unido, adotou a posição de que todos os projetos globais de stablecoin seriam interrompidos enquanto se aguardava a supervisão regulatória apropriada. De acordo com o grupo, a principal preocupação é como as stablecoins cumprirão as leis de combate à lavagem de dinheiro, proteção ao consumidor e outras questões regulatórias.

Esta mensagem do G7 pode significar que o Libra stablecoin do Facebook pode não obter a aprovação de agências regulatórias em todo o mundo. No ano passado, a França fez parceria com Alemanha, Itália, Espanha e Holanda para impedir o lançamento de Libra na Europa. Mas agora, parece que Libra enfrentaria desafios ainda mais significativos no cenário global.