previous-article FMI propõe criação de moedas digitais para frear crescimento de criptomoedas next-article Home FMI propõe criação de moedas digitais para frear crescimento de criptomoedas FMI propõe criação de moedas digitais para frear crescimento de criptomoedas Imagem: reprodução O Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou um documento no qual deixa claro suas preocupações com relação ao enorme crescimento das criptomoedas. Em outras palavras, o órgão deseja que bancos centrais desenvolvam suas próprias moedas digitais para tentar frear o avanço das criptomoedas. O FMI sugere a regulamentação do mercado digital de moedas a médio prazo, ainda que não apresente propostas claras de como isso poderia ser feito. Os principais tópicos do documento são: – As barreiras entre intermediários, mercados e novos provedores de serviço estão desfocadas. – Barreiras de entrada estão mudando, sendo reduzidas em alguns casos mas aumentadas em outros, especialmente quando o crescimento de grandes redes fechadas reduzem a concorrência. – Confiança permanece essencial, ainda que exista menos apreço pelos intermediários financeiros tradicionais e mais por redes e novos tipos de provedores de serviço. – Tecnologias podem aprimorar transações transfronteiriças, oferecendo serviços melhores e mais baratos, reduzindo o custo de investimentos no combate à lavagem de dinheiro e combatendo o financiamento de ações terroristas. Ainda de acordo com o documento, “de forma geral, o setor de serviços financeiros está mudando. Porém ainda é cedo para afirmar se este processo será uma evolução ou uma revolução. A criação de políticas deverá ser algo ágil, experimental e cooperativo”. Por mais que o FMI busque camuflar simpatia às novas diretrizes de mercado em desenvolvimento, sua ideologia protecionista é bastante clara. O Brasil fechou acordo ano passado para emprestar R$ 10 bilhões ao órgão, se necessário, ainda que esteja enfrentando uma dura recessão financeira. Durante as décadas de 1980 e 1990, para não quebrar, o país teve de pedir diversos empréstimos ao FMI. Em 2005, mais da metade do produto interno bruto (PIB) do país ficou comprometido à dívida não apenas com esta, mas com outras entidades financeiras de apoio mútuo a países em desenvolvimento. share-this-article categories Entrevista tags Bitcoin