Discretamente, Facebook faz sua primeira aquisição de Blockchain

Discretamente, Facebook faz sua primeira aquisição de Blockchain

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 10 junho 2021

O Facebook é uma empresa que vem sempre acompanhando as principais tendências da tecnologia, e já era de se esperar que logo as mentes por trás da rede social apostariam na blockchain.

Sem fazer muito barulho, a rede social contratou parte do time da pequena startup de blockchain Chainspace, que foi fundada por pesquisadores do University College London. A Chainspace estava trabalhando em um sistema descentralizado de “contratos inteligentes” que tinha como objetivo facilitar pagamentos e outros serviços através da tecnologia de Blockchain. Mas ao que parece, os planos do Facebook vão mais além.

Segundo site Cheddar, quatro dos cinco pesquisadores foram contratados para o grupo de Blockchain do Facebook e dois deles já até atualizaram os seus perfis no LinkedIn colocando o Facebook como empregador.

Um porta-voz do Facebook confirmou ao site Cheddar que a empresa contratou os empregados da Chainspace, apesar de não ter informado quais serão as suas funções dentro da empresa. Ainda de acordo com essa pessoa, o Facebook não comprou a tecnologia da Chainspace.

“Assim como muitas outras empresas, o Facebook está explorando formas de alavancar o poder da tecnologia blockchain. Essa nova equipe está explorando muitas aplicações diferentes. Nós não temos nada mais concreto para compartilhar,” disse o porta-voz da rede social.

Não foi falado nada sobre valores e nem sobre os planos do Facebook com esta contratação, mas não é de se surpreender que a empresa esteja em busca de novas soluções utilizando a blockchain.

No mês passado, o site Bloomberg anunciou que o Facebook estava desenvolvendo uma nova criptomoeda voltada para transferências monetárias no aplicativo de mensagens Whatsapp. Segundo a notícia, a nova criptomoeda será uma moeda estável atrelada ao dólar norte-americano, a fim de reduzir a volatilidade. E de acordo com informantes sobre o assunto, o primeiro foco será o mercado de remessas na Índia.

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