Empresa de seguro sul-coreana quer assegurar exchanges até mesmo contra roubos de hackers

Empresa de seguro sul-coreana quer assegurar exchanges até mesmo contra roubos de hackers

By Chris Roper - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

Uma importante seguradora sul-coreana, a Hanwha Insurance, está lançando um novo produto de seguro cibernético este mês com o objetivo de assegurar exchanges de criptomoedas atacadas por hackers.

O seguro cibernético, ao qual as exchanges de criptomoedas usam atualmente, protegem apenas contra possíveis vazamento de informações pessoais dos clientes,  mas o novo produto também compensa os danos causados ​​pelos ataques, relata a mídia local.

A Hanwha Insurance revelou que “planeja iniciar negociações com as exchanges a partir do próximo mês”. No entanto, a empresa acrescentou que “mesmo que a bolsa queira participar, será necessária muita coordenação […] para atender a fim de obter seguro.”

A demanda por cobertura de seguro por danos causados ​​por hackers vem crescendo na Coreia do Sul desde os ataques a Bithumb e a Coinrail em junho.

Embora a Bithumb já possua duas apólices de seguro, uma com a Hyundai Marine & Fire Insurance Co. e outra com a Heungkuk Fire & Marine Insurance Co., a CBC News que os danos causados por ataques hackers não são cobertos pelos seguros:

“A Bithumb tem duas apólices de seguro cibernéticas abrangentes que abrangem violação de manutenção de informações, perda e roubo de dados, ameaças cibernéticas e compensação por vazamento de informações pessoais do investidor ” relatou o portal.

Em junho, a Business Korea informou que a Korean Blockchain Association estava em negociações com a Hyundai Marine & Fire Insurance Co. e a Hanwha General Insurance Co. sobre como fornecer cobertura de seguro para exchanges de criptomoedas de qualquer tamanho.

“A associação tem mantido continuamente negociações com as seguradoras desde abril em nome de suas exchanges membros. Isso ocorre porque as companhias de seguros estão relutantes em aceitar exchanges de criptomoedas, devido a suas questões de credibilidade e segurança.”