DLT pode injetar U$ 1 trilhão no comércio

DLT pode injetar U$ 1 trilhão no comércio

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 02 junho 2020

O uso de tecnologias DLT, como é o caso da blockchain, podem ajudar no desenvolvimento de novos mercados, injetando U$ 1 trilhão no comércio global.

Livros de registro digitalizados e descentralizados (DLT), como é o caso da blockchain, podem injetar U$ 1 trilhão em novos comércios. O dado foi retirado do white paper lançado nesta quinta feira, 13 de setembro, pelo Fórum Econômico Mundial (FEM) e pela Bain & Company.

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O relatório “ Trade Tech – A New Age for Trade and Supply Chain Finance”, é uma iniciativa de vários setores da Cadeia de Suprimentos do Comércio Internacional. O relatório fornece uma análise sobre as consequências do uso de DLT dentro do setor de financiamento de comércio global.

Para os pesquisadores, o uso da DLT pode suprir até 10% do déficit global do financiamento de empresas, injetando U$ 1 trilhão em empresas que buscam créditos e empréstimos para expandir seus negócios. Isso porque, DLTs como a blockchain e outras redes distribuídas podem compartilhar o registro das instituições financeiras e dar credibilidade às empresas. Segundo os pesquisadores:

“Se implementados, os principais beneficiários serão as pequenas e médias empresas (PMEs) e os mercados emergentes, que sofrem mais com a falta de acesso ao crédito e têm amplo espaço para aumentar o comércio.”

A aplicação da DLTs na expansão do crédito para PMEs, consequentemente reduziria o risco de fraude, as barreiras comerciais e otimizaria os processos de gerenciamento de informação. Dessa forma, o uso de DLTs ajudaria preencher significativamente o déficit de acesso ao crédito do setor.

Entretanto, os benefícios do uso dos registros descentralizados não são restritos apenas à cadeia de suprimentos e ao financiamento do comércio. Ainda segundo o relatório, os benefícios da utilização da DLT também podem ser vistos em aplicações governamentais. Como resultado, organizações como a União Europeia, terão que se adaptar ao uso dessas tecnologias. Assim, governos que se tornarem retardatários na adoção dessas tecnologias, se tornarão cada vez mais desfavorecidos.