Artigo anterior “Cryptojacking” é a maior ameaça cibernética em diversos países Próximo artigo Home “Cryptojacking” é a maior ameaça cibernética em diversos países “Cryptojacking” é a maior ameaça cibernética em diversos países By Melissa Eggersman - min. de leitura Atualizado 04 junho 2020 O termo “cryptojacking” se refere ao uso não autorizado do hardware de outra pessoa para minerar criptomoedas. E, segundo um relatório do Bloomberg, esse crime já se tornou a principal ameaça cibernética em diversos países do mundo, desbancando o ransomware. Os lugares mais afetados pelos ataques são o Oriente Médio, Turquia e África. No Afeganistão e Etiópia, 1 em cada 4 malwares detectados são de mineradores criptomoeda. Essas são informações de uma pesquisa realizada pela Kaspersky, companhia russa líder no segmento de antivírus. Esses ataques podem acontecer de diferentes maneiras. Porém, o mais comum é quando os criminosos atacam um site e quem entra acaba carregando um código de mineração de criptomoedas. Além dos criminosos ficarem com todas as moedas, a mineração prejudica bastante o rendimento do computador. Como o Bloomberg informa no seu texto, os dados do Kaspersky mostram que ataques de cripto-mineração quase quadruplicaram nos países indicados. Em 2017 houve um total de 3.5 milhões de ataques por cryptojacking, e em 2018 o número subiu para 13 milhões. E ainda segundo a companhia de segurança cibernética, os ataques não vão só continuar, como vão aumentar, considerando a popularidade das mineradoras e carteiras. A popularização desses ataques pode estar diretamente ligada ao fato de que esses são países em desenvolvimento. Nestes lugares não é tão comum encontrar pessoas dispostas a pagar grandes quantias para conseguir recuperar alguns arquivos. Porém, é bem comum encontrar quem aposta nas criptomoedas como uma forma de investimento de alto rendimento. Fabio Assolini, pesquisador de segurança da Kaspersky, também diz que o cryptojacking está mais popular que o ransomware porque é bem mais difícil de ser detectado. Os ataques não estão ligados apenas aos computadores, apesar de o número ser bem maior nesses sistemas. Entre o período de 2016-2017 e 2017-2018 houve um aumento de 9.5% em ataques de mineração em smartphones. Essa não é a única maneira que hackers tentam lucrar com criptomoedas de forma ilegal. Recentemente jogadores do Fortnite foram alvo de um ataque que roubava endereços de carteiras de Bitcoin. Compartilhe este artigo Categorias Entrevista Etiquetas Bitcoin