Criptomoedas, uma alternativa à inflação

Criptomoedas, uma alternativa à inflação

By Benson Toti - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

A crise economica tem sido uma das principais formas de encorajar adoção de criptomoedas, e agora pode ser a vez das Filipinas.

Inflação e desvalorização

Após a Venezuela e o Irã, as Filipinas podem ser a próxima nação a adotar as criptomoedas. Isso se deve às altas taxas de inflação no país que atingiram o patamar de 6,4%, resultado da guerra econômica entre Estados Unidos e China.

A moeda atual, o peso filipino (PHP), atingiu o mais baixo valor já registrado no últimos 13 anos, que atualmente é de US$ 0,019. Essa crise financeira é creditada às impopulares decisões do presidente americano Donald Trump, que recentemente informou que aumentará as tarifas das importações chinesas e cobrará 25% para US$ 200 bilhões em importações. E a China retaliou, aumentando as suas taxas para produtos americanos.

Próximos passos

De acordo com a CoinDance, o valor de compra das criptomoedas atingiu um recorde jamais visto no país. Na primeira semana de agosto, mais de US$500 mil por semana haviam sido convertidos em moeda virtual.

O governo filipino também vê a utilização das criptomoedas como um aliado para sair da crise. O representante da Comissão de Segurança Monetária do país afirma que será necessário haver algum tipo de regulamentação das plataformas de negociação. Essa declaração foi dada logo após a divulgação de que a instituição estaria investindo na legalização das critpmoedas. Grandes bancos do país, como é o caso do UnionBank, também estão interessados nesse mercado.

Ainda não é certeza que a criptomoeda será adotada no país, mas é um início. O bom disso tudo, é que as pessoas estão começando a perceber que as criptomoedas podem ser uma alternativa viável para o atual sistema financeiro.

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