Co-Fundador da Coinbase está de olho na Nova Zelândia!

Co-Fundador da Coinbase está de olho na Nova Zelândia!

By Chris Roper - min. de leitura
Atualizado 03 junho 2020

 

Fred Ehrsam, co-fundador da Coinbase, pretende visitar a Nova Zelândia para se reunir com reguladores financeiros e discutir a possibilidade de abrir uma operação em terras neozelandesas.

Ao que parece, a Coinbase está procurando expandir seus horizontes demostrando interesse também Nova Zelândia. Segundo a mídia local daquele país, Ehrsan, estaria com viagem marcada ao lado de outros 23 empresários que também fazem parte da Edmund Hillary Fellowship, que, segundo o site da própria corporação, seria uma espécia de irmandade que reúne empreendedores visionários.

O co-fundador de uma das maiores plataformas de compra e venda de bitcoins do mundo, teria uma reunião marcada com bancos da reserva da Nova Zelândia para discutir a tecnologia cryptocurrency e blockchain durante a viagem.

 “Quero criar uma estrutura reguladora para as moedas digitais que esteja de acordo com os valores da sociedade”

disse Fred Ehrsam à mídia neozelandesas.

Fred Ehrsam é um ex-comerciante da Goldman Sachs que co-fundou a Coinbase em 2012. O empresário foi destaque da revista Time em sua lista ’30 Pessoas com menos de 30 anos que estão mudando o mundo’ de dezembro de 2013. Desde janeiro, Ersham tem se afastado das operações da Coinbase, buscando, em vez disso, promover a tecnologia de cryptocurrency para órgãos reguladores e aconselhando outras startups dentro do espaço do blockchain. Ele afirma que:

“o objetivo principal da Coinbase é tornar as moedas digitais fáceis de usar para a pessoa cotidiana.”

A necessidade de se criar um aparelho regulatório do bitcoin já é algo necessários em diversos países. Apesar de na Nova Zelândia o uso de criptomoedas não ser visto como algo ilegal pelo o governo, as empresas não podem aceitar transações feitas por elas, pois correm o risco de terem suas contas bancárias fechadas. O mesmo ocorre em diversos países, como aqui no Brasil, onde já vimos relatos de algumas exchanges que tiveram suas contas bancarias bloqueadas, pois as instituições financeiras não aceitaram trabalhar com empresas que tenham qualquer tipo de relacionamento com moedas virtuais.