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Centro de reabilitação para viciados em criptomoedas

Ruchi Gupta

Terapeutas explicam que comportamento é semelhante ao de viciados em jogos e apostas. 

A sociedade muda e com ela os problemas também. O Hospital Castle Craig, no sul da Escócia, adiantou-se às possíveis consequências da febre das criptomoedas e passou a oferecer tratamento para viciados em moedas virtuais.

O centro médico já administra programas de tratamento para dependência de drogas e álcool e espera tratar as pessoas viciadas no comércio de criptomoedas com técnicas desenvolvidas para viciados em jogos de azar.

De acordo com especialistas, viciados em criptomoedas mostram o típico comportamento de viciados em jogos, acompanhando minuto a minuto a flutuação das moedas.

Embora não haja dados disponíveis sobre o número de viciados no comércio de criptomoedas, calcula-se que 13 milhões de pessoas em todo o mundo participam de transações envolvendo as moedas digitais. Chris Burn, terapeuta do Castle Craig Hospital, disse ao tabloide inglês Evening Standard que o fato de o mercado de criptomoedas ser de alto risco e flutuante atrai investidores com problemas. “Ele fornece excitação e uma fuga da realidade. O bitcoin, por exemplo, tem sido bastante negociado e é possível ter enormes ganhos e perdas com ele”.

Tony Marini, ex-viciado em jogo e cocaína, que agora é terapeuta, vai liderar os tratamentos no centro. “Eu vejo o comércio de criptomoedas como uma forma de as pessoas escaparem de si mesmas, para um outro mundo, porque não gostam do mundo em que estão”, diz. “A primeira etapa do tratamento é se juntar a outros viciados em terapia de grupo e compartilhar suas histórias de vida. Isso ajuda [o paciente] a se identificar e perceber que não está sozinho”, afirma o terapeuta.

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