BNDES vai financiar filme usando sua própria stablecoin

BNDES vai financiar filme usando sua própria stablecoin

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

A aceitação das criptomoedas está em diferentes lugares e países, incluindo o Brasil. Mas até mesmo os bancos estão adotando a tecnologia centralizada (mesmo que seja apenas para benefício da instituição). Um exemplo recente foi a informação de que o BNDES está financiando um documentário usando a sua stablecoin própria baseada no Ethereum.

As informações são do CoinTelegraph Brasil.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está financiando a produção de um documentário junto da Elo Company, uma produtora nacional de cinema. A Elo Company foi responsável pela produção de “O Menino e o mundo”, filme que quase trouxe o Oscar de melhor animação para o Brasil em 2016.

O BNDES Token é uma criptomoeda que está em desenvolvimento desde 2018. E quando ela foi anunciada, parte do projeto descria que inicialmente as stablecoins seriam utilizados para o incentivo de produções cinematográficas com repasse para a ANCINE.

A moeda ainda está em conceito de prova, porém, os primeiros testes já foram realizados em Espirito Santo, segundo as informações o Cointelegraph.

O BNDES token é baseado no protocolo ERC-20, da rede Ethereum e é pareado diretamente com o Real, com apoio nas reservas do próprio BNDES.

Apesar do incentivo à arte e cultura inicialmente, o plano final do BNDES token é ser uma poderosa arma contra a corrupção e ferramenta de transparência dentro da instutição.

A Blockchain representa uma importante evolução contra a corrupção, principalmente em relação ao desvio de dinheiro.

Sabrina Nudeliman, presidente da Elo Company, foi citada pelo Cointelegraph dizendo:

“Justamente no momento em que se questionam as prestações de contas e se pede mais transparência, o blockchain vem responder a essa demanda (da sociedade). Com a plataforma blockchain, meu fornecedor faz a prestação de contas em tempo real”

O Banco Central do Brasil e demais órgãos reguladores tem conhecimento da proposta e vem discutindo com o jurídico do BNDES questões legais do projeto.

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