Um artigo publicado recentemente na Bloomberg, Aaron Brown escreveu que a próxima grande valorização do Bitcoin terá uma “estrutura mais forte”, uma vez que será impulsionado em grande parte por fundamentos e eventos financeiros globais e não pelo FOMO.
Brown afirma que, embora o mercado de criptomoedas hoje seja muito diferente do que foi durante as grandes valorizações anteriores, a natureza volátil desse mercado provavelmente não desapareça imediatamente. Se o padrão do Bitcoin nos últimos dois rallies persistir, o Bitcoin pode subir para US$ 60.000 antes de bater os US$ 400.000.
O escritor da Bloomberg argumenta que as duas altas anteriores foram em grande parte alimentados por investidores de varejo e que desta vez terá uma base fundamentalmente diferente. A capitalização de mercado de todas as criptomoedas, atualmente em US$ 272 bilhões, é significativamente maior do que os US$ 1 bilhão vistos em 2013 e US$ 3 bilhões em 2015.
Além disso, hoje há muito mais investidores, e cerca de US$ 30 bilhões em dinheiro institucional foram destinados ao financiamento de novas plataformas e bases de código. Há também mais clareza regulatória, já que grandes instituições como o Facebook e o JPMorgan estão investindo no setor.
No entanto, embora a indústria como um todo pareça mais robusta, Brown diz que isso não elimina o risco de uma bolha ou um crash. Embora, à medida que a indústria cresce e amadurece, as chances e a gravidade desse declínio serão menores. Ele sugere que futuras grandes desvalorizações poderiam ser limitados a cerca de 20% em vez de 85% ou mais.
Ao olhar para as evidências, Brown acredita que a próxima alta do Bitcoin pode ser diferente, com os preços sendo impulsionados pelos fundamentos e não pelo sentimento dos investidores.
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