Em um comunicado de imprensa, a empresa de dados moleculares Nano Global anunciou que se associou à empresa de semicondutores Arm para desenvolver um sistema de micro-plaqueta que aproveita várias tecnologias emergentes, incluindo a blockchain, na captura e análise de dados a “nível molecular” em tempo real.
O comunicado sugere que a tecnologia, que “pode ser usada no reconhecimento e análise de ameaças para a saúde causadas por agentes patogênicos e outros organismos vivos”, pode ter implicações na pesquisa e tratamento de super-espécies e outras doenças infecciosas, bem como câncer.
Um vídeo incorporado no anúncio explicou que a próxima tecnologia deverá “identificar estruturas moleculares da mesma forma que os rostos são identificados hoje” pelo software de reconhecimento facial. A empresa espera que o chip funcione não apenas para “reconhecer” ameaças, mas também para “analisar e agir”.
A Nano Global não é a primeira organização a entrelaçar a tecnologia blockchain com pesquisas moleculares e biomédicas. No ano 2000, o professor de Stanford, Vijay Pande, lançou o Folding@Home, um projeto que tem uma base parecida com a blockchain que conhecemos hoje. A ideia era usar computação distribuída que aproveita o poder de processamento de máquinas disponibilizadas por seus proprietários e as usam para pesquisar dobramentos de proteínas.
Os achados da Nano Global podem aprofundar a nossa compreensão de doenças, incluindo “Alzheimer, Huntington, Parkinson e muitos tipos de câncer” e, potencialmente, aumentar nossa capacidade de tratá-los. A primeira entrega dos chips da Nano Global está programada para até 2020.
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Publicação Traduzida e Editada pelo Guia do Bitcoin
Matéria Original: https://www.ethnews.com/firm-to-use-bl…
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